Os Bispos da Conferência Episcopal Francesa enviaram um comunicado condenando o atentado terrorista ocorrido na Basílica de Nossa Senhora de Nice e no qual morreram pelo menos três pessoas.
“Nossos pensamentos e orações estão com as vítimas, com os feridos, suas famílias e entes queridos”, afirmam no comunicado.
“Essas pessoas foram atacadas e assassinadas porque estavam na Basílica”, e por isso, para o terrorista, “representavam um símbolo a ser destruído”.
Os bispos franceses disseram que “estes assassinatos nos lembram o martírio do Pe. Jacques Hamel. Esses atos horríveis afetam todo o país”.
“Esse terrorismo tem como objetivo infundir angústia em toda a sociedade. Por isso é urgente deter esta gangrena, assim como é urgente encontrar a irmandade indispensável que nos manterá de pé diante dessas ameaças”.
No comunicado, enfatizam que “apesar da dor que nos atinge, como católicos nos recusamos a ceder ao medo e, juntamente com toda a nação, queremos enfrentar esta ameaça cega e traiçoeira”.
Além disso, convidaram todas as igrejas da França a tocarem os sinos com toque de defunto, “sempre que possível”, às 15h, e a acompanhar este ato com uma oração pelas vítimas.
A Diocese de Nice descreve o ataque como “abominável ato terrorista”
Por sua vez, a Diocese de Nice (França) emitiu um comunicado no qual o Bispo, Dom André Marceau, descreve este atentado como um “abominável ato terrorista”.
O Prelado disse que o ataque ocorreu tanto dentro como nos arredores da Basílica de Nossa Senhora de Nice, e poucos dias depois do “assassinato selvagem do Professor Samuel Paty”.
O Prelado afirma estar tremendamente chocado com “esta nova tragédia que nossa diocese lamenta”.
“Minha tristeza é infinita como ser humano diante do que outros seres, também chamados de humanos, podem fazer”, assegura no comunicado. “No momento, todas as igrejas em Nice estão fechadas até novo aviso e sob proteção policial”, relatou.
Também assegurou a sua oração pelas vítimas, pelos seus entes queridos e pelas forças de segurança “que estão na linha da frente desta tragédia, bem como pelos sacerdotes e fiéis feridos na sua fé e esperança”.
Ele também pediu que “o espírito de perdão de Cristo prevaleça diante desses atos de barbárie”.