Arquidiocese de Curitiba promove Vigília pela Paz

Evento foi presidido por dom José Antônio Peruzzo

Com proposta de refletir sobre a intolerância na política, entre religiões e contra refugiados e migrantes, a arquidiocese de Curitiba (PR) organizou a Vigília pela Paz. O evento reuniu, no dia 27, lideranças de diferentes religiões, além de representantes da política e das pastorais sociais para momento de oração e meditação na Catedral Metropolitana.

A cerimônia foi presidida pelo arcebispo de Curitiba, dom José Antônio Peruzzo, com presença de oito expressões religiosas: Fé Bahá’í, Igreja Ortodoxa Ucraniana, Igreja Católica Ucraniana, Igreja Episcopal Anglicana, Umbanda, Igreja Batista (Bom Retiro), Comunidade Judaica e Sociedade Muçulmana do Paraná.

Cada líder religioso apresentou prece pela  paz, a partir da reflexão sobre situações de intolerância e de violências.

“As polarizações e as críticas estão predispondo crianças, adolescentes jovens, que crescem com essa intolerância. Mas todos os que amam na paz de Deus sabem que a paz começa na atitude de quem ouve e de que se respeita”, disse dom Peruzzo.

O diretor religioso da Sociedade Beneficente Muçulmana do Paraná, Gamal Oumairi, destacou que a intolerância nasce do preconceito e do desconhecimento do outro.

“Não necessariamente temos que aceitar a religião do outro, mas temos que conhecer e entender a religião do outro. A intolerância vem do preconceito, de uma ideia preconcebida de algo que se desconhece. Quando essa barreira é quebrada, passa-se a respeitar e até admirar. O problema é o desconhecimento”, disse Oumairi.

De acordo com informações da arquidiocese de Curitiba, a proposta é realizar o evento a cada dois anos, para celebrar a paz e a união.

“Não queremos iniciar uma grande bandeira ou movimento político. A paz nunca começa de fora. Começa de dentro, então que comece dentro de nós. Quanto mais se acentuarem as tensões, que mais nos encontremos para dialogar e orar pela paz”, concluiu dom Peruzzo.
CNBB com informações e foto da arquidiocese de Curitiba.

 

Fonte: CNBB

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