Arcebispo paquistanês, cardeal Joseph Coutts, participou da 57ª AG da CNBB

O arcebispo do Paquistão, cardeal Joseph Coutts, esteve no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, no sétimo dia da 57 Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Não ocasião, cardeal Coutts falou sobre a realidade dos cristãos em seu país, que possui 2% de cristãos, bem como sobre os aspectos relacionados ao preconceito e à intolerância religiosa.

De acordo com o cardeal, embora os cristãos estejam entre as minorias do país, a Igreja local tenta se aproximar do povo por meio dos serviços gratuitos oferecidos à sociedade. “Embora sejamos poucos, em nosso país, graças a Deus, nós temos liberdade de religião, temos muitas igrejas e muitas instituições católicas funcionando. Nós utilizamos estas instituições para servir a toda a sociedade. Então nós temos, por exemplo, centros médicos e escolas que também são frequentados por muçulmanos e pessoas de outras religiões. Nós buscamos as obras de misericórdia do Evangelho, na prática”, afirmou.

Embora haja inúmeros desafios, a Igreja, no Paquistão, procura fazer com que a população católica possa sentir-se “em casa”. “A Igreja deve ser a casa de todos nós. No Paquistão nós temos vários desafios e um deles é que nós temos poucos sacerdotes, poucos membros da Igreja para que possamos trabalhar. Mas, apesar dessas dificuldades, nós procuramos fazer com que as pessoas se sintam em suas casas em nossas Igrejas, em nossas instituições”, disse o cardeal.

Outro problema grave apontado pelo cardeal Coutts é o extremismo religioso. “Esse é um problema muito sério no Paquistão. Mas nós precisamos ter em mente que somos quase 2% da população, somos poucos. E esse é um problema geral: para o governo, para os muçulmanos moderados, que são mais abertos, menos intolerantes. Nós fazemos a nossa parte, mas ainda é muito pouco, a nossa influência é muito pequena na sociedade”, destacou.

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