Os sete tipos de amor

    Os sete tipos de amor que são levemente baseados em leituras clássicas, especialmente de Platão e Aristóteles, e no livro de 1973 de John Alan Lee, Colors of Love (Cores do Amor, na tradução livre).

    A teoria da roda de cores do amor é uma ideia criada pelo psicólogo canadense John Alan Lee que descreve vários estilos de amor, usando várias palavras latinas e gregas para o amor. John Alan (1933 -2013) foi um escritor, acadêmico e ativista político canadense.

    1. Philia (ou Philos)

    Philia, ou amizade, é compartilhada por boa vontade. Segundo Aristóteles, uma pessoa pode dar boa vontade a outra por uma dessas três razões: a pessoa é útil, é agradável e, acima de tudo, é boa.
    2. Ágape

    Este é um amor universal. É o amor que temos por estranhos, natureza ou Deus. Não depende de filiação ou familiaridade. É também chamado de caridade (como visto pelos pensadores cristãos).
    3. Eros

    Eros é um amor sexual e apaixonado e é mais parecido com a nossa construção moderna de amor romântico.

    1. Storge

    Este é um amor familiar. É o amor que existe entre pais e filhos. Difere da maioria dos philia, pois tende, especialmente em crianças menores, a ser unilateral ou assimétrica.

    1. Ludus

    Este é um tipo de amor lúdico ou descompromissado. Pode envolver atividades como provocações, dança ou flertes, sedução e relação volúvel. O foco é mais divertido e, às vezes, também somente a conquista, sem compromisso.

    1. Pragma

    Esse amor é um amor prático e baseia-se na razão ou dever, e nos interesses de longo prazo. A atração sexual fica em segundo plano nesse amor, em favor de qualidades e compatibilidades pessoais, objetivos compartilhados e fazendo com que funcione.
    7. Philautia

    Esse tipo de amor é conhecido como amor-próprio. Pode ser saudável ou insalubre. O amor-próprio insalubre é semelhante à arrogância. Enquanto na Grécia Antiga, uma pessoa acusada de arrogância colocou-se acima dos deuses, ou acima do bem maior, hoje passou a significar um senso inflado do status, habilidades ou realizações de alguém, especialmente quando acompanhado de altivez ou arrogância.

    Pesquisas científicas mostram que o amor ativa áreas do cérebro relacionadas à recompensa e ao prazer, como o hipocampo e o hipotálamo. A liberação de hormônios como a dopamina e a norepinefrina durante a paixão pode criar uma sensação de euforia e desejo pela pessoa amada. O amor é uma experiência humana profunda e diversificada, que pode ser entendida como um sentimento, uma escolha, uma prática e uma força transformadora.

    O criador da psicanálise, o médico neurologista Dr. Sigmund Freud dizia: “Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amado!”. Essa frase ressalta a importância do amor para o desenvolvimento da autoconfiança e do bem-estar físico, emocional e mental.

    Prof. Dr. Inácio José do Vale, Psicanalista Clínico, PhD.

    Especialista em Psicologia Clínica pela Faculdade Dom Alberto-RS.

    Especialista em Psicologia da Saúde pela Faculdade de Administração, Ciências e Educação-MG.

    Doutorado em Psicanálise Clínica pela Escola de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise Contemporânea. Rio de Janeiro-RJ. Cadastrada na Organização das Nações Unidas – (ONU).

    Autor do livro Terapia Psicanalítica: Demolindo a Ansiedade, a Depressão e a Posse da Saúde Física e Psicológica

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