Texto iluminador: Quanto ao menino, ele crescia e se fortalecia, cheio de sabedoria e o favor de Deus estava com ele. (Lc 2, 40).
.Apresentação do Senhor. Antigamente se sublinhava mais a dimensão mariana desta festa. Hoje, no entanto, mais aquela cristocêntrica, pois Jesus Cristo é o único salvador. Ele é oferecido ao Pai: é seu primeiro ato cultual. Acontece em Jerusalém onde também vai realizar-se seu culto maior: morte e ressurreição, ou seja, sua plena vitória, bem como, o endosso total do Pai, pela ressurreição. Jerusalém é o local inicial e final da missão oficial de Jesus.
Os pais, no caso José e Maria estão presentes na apresentação e no oferendo do sacrifício, pelo resgate do filho. Assumi, assim, sua missão como família. Reconhece o direito de Deus Pai sobre o filho. Assumem assim o primeiro dever da família, como educadora dos filhos e o primeiro santuário da vida. Bento XVI a denominou como “patrimônio da humanidade”. Infelizmente, este santuário é hoje em geral, muito pouco valorizado. Os efeitos são amplamente conhecidos: revolta e fuga dos filhos, drogas, vícios, quando não suicídio.
Simão e Ana – O primeiro profetiza em relação ao sofrimento de Maria e do “sinal” que Jesus se tornará de redenção para os salvandos, mas que poderá tornar-se também ocasião de perda para aqueles que o rejeitam. Ana se torna assim a primeira missionária, após Maria: pela oração e evangelização. É longeva na idade e belíssimo exemplo de testemunho. Como nos fazem falta hoje os Simões e as Anas, mais também, as Marias e os Josés.
Seja pois claro, que os filhos são antes de tudo dom de Deus e fruto do amor dos pais.