1 – Natal não é a festa do papai Noel, mas do verbo divino feito carne, ou seja, feito gente. Homem. Não basta cantar, “noite feliz” é preciso fazer nossa introspecção: debruçar-nos sobre o ministério do filho de Deus que assemelhou-se a nós, menos no pecado, no orgulho, ou revolta. Jesus aceita morrer pelos pecadores, salvando, que não souberam amar o criador generoso e redentor misericordioso.
2 – Quando a humanidade dormia na sua autossuficiência que nem os doutores da lei, os homens do templo se lembraram da revelação do anunciado Salvador, quando poder romano, tudo dominava, repito: o verbo de Deus veio ao nosso encontro, hasteando a bandeira da paz e do amor, da reconciliação. Ninguém o esperava, além da mãe, Maria. “o corpo diplomático” era composto por depauperados, gente simples e pastores desacreditados. Somente o Pai “Aba” nos poderia surpreender, tanto assim, pelo mistério desta noite sacrossanta.
3 – Como acontece o Natal hoje? Há luzes reluzentes nas casas enfeites nas ruas das cidades, pinheirinhos, ceias caprichadas em certos lares, onde nem aperitivos faltam. Multiplicam-se abraços e repetem-se votos e desejos de muita saúde e paz. Fazem-se festas, mas o festejado mesmo é esquecido, por isso, até é cantado “noite feliz”, porém às vezes um tanto desafinado. O mistério da noite é abafado, pois incomoda muitas consciências, e, por isso, a missa assim chamada “do galo” é esquecida pois o sono é demais.
4 – De minha parte, desejo a todos(as), as mais seletas bençãos e graças do Salvador nascido, bem como muita saúde, paz e felicidade. Possa este Natal lembrar-nos, uma vez mais, o infinito amor de Deus, por todos nós e aprofundar nossa constante gratidão a Trindade. Feliz e Santo Natal.