Épecado? A realidade é que nos Estados Unidos – e a tendência é crescente em muitos países da América Latina – o Halloween se tornou um feriado cada vez mais popular para decorar a casa ou apartamento com diversos acessórios.
Geralmente são abóboras, esqueletos, gatos pretos ou morcegos. No entanto, nos últimos anos, tornou-se mais uma competição para ver qual casa é mais assustadora.
Embora decorar uma casa de uma certa maneira não seja inerentemente pecaminoso, existem decorações específicas que ultrapassam os limites.
Um amor antinatural pela violência
Os cristãos deveriam questionar o uso de decorações excessivamente violentas destinadas a assustar pessoas de todas as idades.
Tornou-se comum ver casas com respingos de sangue falsos, marcas de mãos ensanguentadas ou corpos desmembrados no quintal.
David Mills escreveu um artigo para a Aleteia English sobre o aumento de imagens violentas relacionadas ao Halloween, contando a experiência de um jornalista:
“O jornalista Matthew Gindin também deu de ombros, até ter um filho. Agora, ele escreve no Forward: ‘Tenho dificuldade em imaginar por que eu iria querer expor meu filho a imagens de assassinato, morte, maldade e horror sobrenatural’. para fins recreativos.'” .
Não às imagens grotescas
A Igreja não tem medo de contemplar a morte, pois há uma longa história de utilização de caveiras como forma de nos lembrar da nossa mortalidade.
Contudo, o uso de imagens grotescas de mortes violentas não se enquadra nessa categoria. Tal como acontece com qualquer pecado potencial, deve-se consultar um diretor espiritual ou confessor e perguntar se uma determinada decoração de Halloween é inocente ou pecaminosa.
Devemos também considerar como nossas ações podem afetar outras pessoas. Se a nossa decoração provoca pesadelos em crianças ou adultos que os assombram e os levam a um estado de medo constante, pode não ser uma boa ideia.
O assassinato é, sem dúvida, um pecado, e devemos parar e pensar antes de decorar a nossa casa de uma forma que a glorifique.