Dados essenciais sobre a vida de são João Paulo II

Quem foi são João Paulo II? Esse artigo apresenta dez dados sobre a vida do papa peregrino, que é lembrado como um dos líderes mais influentes do século XX.

1. Nasceu na Polônia

Nasceu em Wadowice, em 18 de maio de 1920, em uma pequena cidade a 50 quilômetros de Cracóvia. Era o mais novo dos três filhos de Karol Wojtyla e Emília Kaczorowska. Sua mãe morreu em 1929. Seu irmão mais velho, Edmundo, que era médico, morreu em 1932 e seu pai, suboficial do exército, em 1941. Sua irmã Olga morreu antes de ele nascer.

2. Seu santo onomástico era são Carlos Borromeu

Embora tenham vivido em épocas diferentes, os dois estão unidos por ter histórias parecidas que o próprio são João Paulo II disse em sua audiência de 4 de novembro de 1981.

Karol é o equivalente polonês a Carlos. Ambos sofreram tentativas de assassinato, participaram de Concílios e compartilharam o amor pelos pobres e doentes.

3. Bateu recordes e obteve importantes conquistas

O papa são João Paulo II foi o primeiro papa não italiano desde Adriano VI (1522-1523). Foi o papa que fez mais viagens, somando 129 países; e quem mais fez beatificações e canonizações – 1.340 beatos e 483 santos. Também foi o primeiro a visitar uma sinagoga, a Casa Branca (EUA) e Cuba.

4. Foi um grande diplomata

Durante seu pontificado, são João Paulo II aumentou o número de nações que contam com relações diplomáticas com a Santa Sé. Passou de 85 países em 1978 para 174 em 2003.

Os EUA, que antes tinham status de delegação junto à Santa Sé, a União Europeia, a Ordem Militar Soberana de Malta e a maioria das nações do antigo bloco comunista estabeleceram relações diplomáticas durante o pontificado de são João Paulo II. Ele também estabeleceu “relações de natureza especial” com a Federação russa e a Organização para a Libertação da Palestina.

5. Criou a Jornada Mundial da Juventude

Seu amor pelos jovens o impulsionou a iniciar em 1985 as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ). Nas 19 edições da JMJ celebradas ao longo de seu pontificado, foram reunidos milhões de jovens de todo o mundo.

A sua atenção para com a família se manifestou com os encontros mundiais das famílias, inaugurados por ele em 1994.

6. Tinha dois doutorados

Em 1948, obteve o doutorado em teologia pela Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino, com uma tese sobre o tema da fé nas obras de são João da Cruz.

Em 1953, obteve o doutorado em filosofia pela Universidade Católica de Lublin, cm uma tese intitulada “Avaliação da possibilidade de fundar uma ética católica sobre a base do sistema ético de Max Scheler”.

7. Sobreviveu a mais de um atentado

Em 13 de maio de 1981, recebeu um tiro na praça de São Pedro por parte do turco Mehmet Al Agca.

Em 12 de maio de 1982, em Fátima, Portugal, aonde o papa havia chegado para agradecer por sua vida depois do atentado do ano anterior, um padre cismático tentou apunhalá-lo com uma faca, mas foi preso a poucos metros.

É conhecido pelo menos mais um atentado, o de terroristas muçulmanos que tentaram explodir o avião no qual o papa viajava durante sua visita a Filipinas. Autoridades filipinas frustraram o plano elaborado.

8. Pediu perdão em nome da Igreja

Em 12 de março de 2000, pediu perdão pelas faltas cometidas por membros da Igreja Católica em toda a sua história. Fazendo referência à discriminação para com as mulheres, os pobres e etnias.

Em 15 de junho de 2004, pediu perdão pela inquisição, “por erros cometidos no serviço da verdade por meio do uso de métodos que não tinham nada a ver com o evangelho”.

9. Promulgou o Catecismo da Igreja Católica

Promulgou o Catecismo Universal da Igreja Católica, fruto do sínodo especial de bispos de 1985 dedicado ao Concílio Vaticano II. Também reformou o Código de Direito Canônico, o Código de Cânones das Igrejas Orientais e reorganizou a Cúria Romana.

Entre os documentos de seu Magistério estão incluídos 14 encíclicas, 15 exortações apostólicas, 11 constituições apostólicas e 45 cartas apostólicas.

10. Sua beatificação foi a mais rápida dos tempos modernos

São João Paulo II morreu em 2 de abril de 2005. No dia 28 do mesmo mês, o papa Bento XVI dispensou o tempo de cinco anos de espera após sua morte para iniciar a causa de beatificação e canonização.

A causa foi aberta oficialmente pelo cardeal Camillo Ruini, vigário-geral para a diocese de Roma, em 28 de junho de 2005. O papa Bento XVI o beatificou em 1º de maio de 2011 e o papa Francisco o canonizou, junto com João XXIII, em 27 de abril de 2014.

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