43ª Romaria de Nossa Senhora Aparecida

                A Arquidiocese de Passo Fundo realiza, dia 13 de outubro, a 43ª Romaria em honra a Nossa Senhora Aparecida no Santuário Arquidiocesano. Quando a romaria foi idealizada escolheu-se como data da sua realização o segundo domingo de outubro, mas com o passar dos anos também o dia 12, dedicado a Nossa Senhora Aparecida, foi se incorporando a ela. Neste ano, serão dois dias seguidos de programações religiosas para atender os devotos que vão se dirigir ao Santuário.

                Neste ano o tema da romaria é Maria, ensina-nos a rezar! A inspiração do tema nasce do convite da Igreja, feito pelo Papa Francisco, para preparar o Jubileu de 2025 dedicando o ano de 2024 para a oração. Maria como primeira discípula também aprendeu de Jesus a rezar assim como os apóstolos. Ela está diante de nós como modelo que ensina os que a admiram a cumprir aquilo que Jesus ensinou. Uma das instruições fundamentais de Jesus foi ensinar a rezar. Ele rezava muito e isto é motivo suficiente para nos fazer rezar.

                Os devotos são movidos pelas mais variadas motivações de fé e de situações existenciais, porém todos são convidados a rezar por três preces comuns: Que, a exemplo de Maria, nossas comunidades sejam espaços orantes, onde o projeto de Deus seja traduzido na vida das pessoas. Para que a Arquidiocese de Passo Fundo, no processo da ação evangelizadora, viva o Pilar da Palavra como oportunidade para o encontro com Jesus Cristo e alimento para a vida cristã. Pelos vocacionados para que descubram a vocação enquanto graça e missão e respondam com amor ao Senhor da Messe.

                Maria, ensina-nos a rezar! A celebre a canção do Pe. Zezinho ajuda a compreender o lema: “Ensina teu povo a rezar, Maria, mãe de Jesus, que um dia o teu povo desperta e na certa vai ver a luz. Que um dia teu povo se anima e caminha com teu Jesus. 1. Maria de Jesus Cristo, Maria de Deus, Maria mulher. Ensina teu povo o teu jeito de ser o que Deus quiser. 2. Maria, senhora nossa, Maria do povo, povo de Deus. Ensina o teu jeito perfeito de sempre escutar teu Deus”.

                A fonte fundamental para falarmos de Maria são os Evangelhos. Neles está registrado que Maria falou pouco, nenhuma confidência, nenhuma súplica. As poucas palavras, os lugares geográficos e espirituais revelam a vida dela. Portanto, se faz necessário passar do visível para o invisível, ler o escrito e além do que está escrito para penetrar no mistério da sua vida de íntima comunhão com Deus. Cabe a nós ouvir as palavras de Maria com o “ouvido do coração” e guardá-las em nosso íntimo como ela fez: “Maria, porém guardava todos estes acontecimentos, meditando-os em seu coração” (Lc 2,19).

                A primeira palavra de Maria é uma pergunta para o anjo Gabriel: “Como acontecerá isso?” (Lc 1,34) O ambiente é de oração porque o anjo sempre é mensageiro de Deus. Este acontecimento incompreensível desestabiliza Maria, mas ela mantém uma atitude de diálogo. Oração sempre é diálogo com Deus. “Ela se posiciona em lugar de confiança e diálogo, e não de resignação ou submissão. Seu “como” é o de uma mulher de pé, nem submissa nem reivindicativa. Ela quer colaborar, construir e comunicar de igual para igual. Quando nós mesmos começamos a dizer “como” a uma proposta, já nos comprometemos a adotar ou nos ajustar ao que nos é proposto” (Catherine Aubin).

                Rogamos a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, que romeiras e romeiros vivam dias muito abençoados e de fortalecimento da fé, esperança e caridade.

    Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!

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