O sétimo dia da 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), teve início às 7h com a Missa com Laudes no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. A celebração foi presidida pelo arcebispo de Goiânia e primeiro vice-presidente da CNBB, dom João Justino de Medeiros Silva. A celebração foi dedicada ao Jubileu da Esperança, que acontecerá em 2025 em Roma, e ao Sínodo dos Bispos.
Dom João Justino, na sua reflexão, centra-se no discurso do “Pão da Vida” a partir do evangelho de São João (Jo 6,30-35). Ele recorda as palavras do Senhor para multidão reunida, lembrando o significado do verdadeiro pão do céu. Jesus é proclamado como o Pão da Vida, aquele que sacia a fome e a sede espiritual de quem crê Nele.
Dom João Justino disse que “quem dá o verdadeiro pão do céu é o meu Pai. E afirma explicitamente: o Pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. Que pão é este? Não é o próprio Jesus? Emerge, então, o pedido das multidões, como fez a samaritana ao dizer a Jesus: Senhor, dá-me desta água. As multidões pedem: Senhor, dá-nos sempre desse pão. A resposta de Jesus é direta: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.”
Fidelidade ao Evangelho
O arcebispo citou o exemplo de Estevão, o primeiro mártir de Jesus Cristo, modelo de fidelidade ao Evangelho, que mesmo diante das adversidades, teve coragem em proclamar a mensagem de Jesus até o seu martírio. No exemplo de Estevão, dom Justino inspira os bispos presentes na Assembleia a permanecerem fiéis à sua missão de pastores.
“Queridos irmãos bispos, em nossa ordenação episcopal manifestamos o propósito de fidelidade ao anúncio do Evangelho. Foi-nos entregue o evangeliário com a exortação: Recebe o Evangelho e anuncia a palavra de Deus com toda constância e desejo de ensinar, Constância. Desejo de ensinar”, refletiu o primeiro vice-presidente da CNBB.
Ainda na reflexão, chama a atenção aos temas discutidos durante os dias da Assembleia na qual, refletem os desafios da evangelização, como a pastoral nas comunidades urbanas, o cuidado com os jovens e as periferias, e a compreensão das questões atuais, incluindo a inteligência artificial.
Ao encerrar a homilia, destaca uma mensagem de humildade: “Não nos é lícito nenhum lampejo de vaidade. Tenhamos sempre presente: somos servos inúteis.”
Assista à missa: