Vigília da Assunção de Nossa Senhora

             Toda Solenidade de Maria e do Senhor é precedida de uma Vigília. Somos chamados, hoje e amanhã, a rezarmos pelos consagrados e pelas consagradas, pelos religiosos e pelas religiosas, que, pela sua vocação e pelo seu sim, oferecem-se dia a a dia a Deus, que se faz presente no próximo.

             Por isso, quando temos a oportunidade de ter uma Vigília de uma Solenidade é momento renovado de participar da Santa Missa do sábado e do domingo – a solenidade.

             Na primeira leitura – 1Cr 15,3-4.15-16;16,1-2 – símbolo da presença de Deus, a arca da Aliança é transportada, com alegre e solene liturgia, para o lugar determinado em Jerusalém. Maria é sinal da arca da Nova Aliança, porque carregou em seu ventre o Filho de Deus. Durante a vida do Mestre, Ela o acolheu e o seguiu até o fim. Agora na glória celeste, Ela e seu Filho vivem a alegria da missão cumprida.

             Na segunda leitura – 1Cor 15,54-57 – nosso corpo corruptível e mortal será transformado em incorruptível e imortal, a exemplo do que se sucedeu a Cristo, primícias da ressurreição. Ele será seguido por todos os que se comprometeram com seu projeto. Maria na glória é a prova de que “a morte foi tragada pela vitória”. Como seu Filho, ela foi vencedora do pecado e da morte.

             No Evangelho – Lc 11,27-28 – Maria, a cheia de graça, eleita para ser a Mãe de Deus, elevada ao Céu, participa da vida divina eternamente. Maria, bela e grandiosa, é venerada pelo seu sim amoroso e pela sua obediência à Palavra de Deus. Se Maria é feliz – Bem-aventurada – por dizer sim à vocação de ser a Mãe do Salvador, é também Bem-Aventurada por ser modelo de discípula, encarnando, no cotidiano da vida, aquilo que Jesus diz no Evangelho que ouvimos: “Muito mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática”. Humana, como qualquer um de nós, Maria ao ser elevada ao Céu, é sinal daquilo que Paulo exorta aos Coríntios e a nós – a esperar com confiança: a ressurreição! “Quando este ser corruptível estiver vestido de incorruptibilidade e este ser mortal estiver vestido de imortalidade, então estará cumprida a palavra da Escritura: “A morte foi tragada pela vitória. Ó morte, onde está a tua vitória?” Por isso, podemos e devemos rezar com o Apóstolo, neste dia: “Graças sejam dadas a Deus que nos dá a vitória pelo Senhor nosso, Jesus Cristo”.

             Ao ver a sua Mãe sendo felicitada por tê-lo gerado e amamentado, o Mestre responde que são muito mais felizes os que acolhem e vivem a Palavra de Deus. Maria é duplamente feliz, por ser, ao mesmo tempo, mãe e discípula – a primeira e a mais fiel. Com suas palavras, Jesus estende a bem-aventurança para além dos laços de sangue, incluindo os que o seguem. Acolhendo a Palavra de Deus e assumindo o projeto de Maria de Nazaré, formamos sua nova família.

             Com Maria cantemos as maravilhas que Deus continua a realizar em favor do seu povo. Assunta ao céu, ela atingiu a plenitude da salvação e nos espera a todos, à direita do Filho, fazendo-se nossa intercessora. Que Nossa Senhora da Glória, da Assunção, a todos nós nos ajude a trilhar o caminho do céu!

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