“Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua mãe. Eles serão um enfeite para a sua cabeça, um adorno para o seu pescoço” (Pv 1,8-9).
Celebramos neste Segundo Domingo dedicado ao Mês das Vocações, o Dia dos Pais, momento que dedicamos um dos pilares da família, em que a figura paterna é essencial para consolidação da ética, moral e amor para com os seus filhos. “Como um pai tem compaixão de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que o temem; pois ele sabe do que somos formados; lembra-se de que somos pó” (cf. Sl 103,13-14).
Ser pai, vai muito além da figura do homem trabalhador, o que traz o sustento da família junto da mãe… Ser pai, é vivenciar o amor todos os dias em cada passo que o seu filho possa dar; nas pequenas vitórias diárias e no incentivo em levantar-se quando ocorre uma frustação. Nas palavras do Papa Francisco: “(…) um bom pai sabe esperar e sabe perdoar, do fundo do coração. Certo, sabe também corrigir com firmeza: não é um pai frágil, complacente, sentimental. O pai que sabe corrigir sem degradar é o mesmo que sabe proteger sem se economizar” (Pp. Francisco).
Na sociedade moderna que vivemos, a amabilidade e fortaleza paterna são as chaves para a criação de filhos preparados para enfrentar quaisquer obstáculos que possam interferir em seu crescimento. Afinal,“o pai ‘sabe bem quanto custa transmitir esta herança: quanta proximidade, quanta doçura e quanta firmeza’, mas também ‘quanto consolo e recompensa se recebem quando os filhos honram esta herança! É uma alegria que redime todo cansaço, que supera toda incompreensão e cura toda ferida’” (Pp. Francisco).
Assim, celebrar o Dia dos Pais é agradecer a Deus pelo dom de tamanha vocação, daqueles que o Senhor escolheu para transmitir e vivenciar a Sua própria misericórdia e amor do Pai do Céu em meio as limitações. Afinal, ser pai é esforçar todos os dias em testemunhar o Amor de Deus todos os dias.
Saudações em Cristo!