Papa: a importância da solidariedade na pandemia e do Solidarność na Polônia

Nas saudações finais da Audiência Geral desta quarta-feira (2), aos peregrinos de vários idiomas, o Pontífice se dirigiu àqueles de língua polonesa e lembrou do aniversário de 40 anos dos acordos que deram origem ao sindicato histórico de Gdańsk, o Solidarność. Com as palavras de São João Paulo II, Francisco exortou que os fiéis fossem fiéis a um amor “que está a serviço” e se esquece de si mesmo para estar disposto ao próximo.

Andressa Collet – Vatican News

Do pátio São Dâmaso, de dentro do Palácio Apostólico, no Vaticano, o Papa Francisco retomou a tradicional Audiência Geral de quarta-feira com a presença dos fiéis e indicou o caminho a ser seguido na pós-pandemia: o da solidariedade. A exortação, durante a catequese do Pontífice, foi direcionada à fase de retomada depois da crise da Covid-19 que deve ser pelo bem comum: evitar o individualismo e as “mudanças superficiais”, mas construir comunidades através de “processos de crescimento verdadeiramente humanos e sólidos”.

Saudação aos fiéis de língua portuguesa

Ao final da mensagem sobre a importância da solidariedade neste momento global, o Papa dirigiu saudações aos peregrinos, entre eles, aos de língua portuguesa. Francisco, assim, convidou “a nunca cansar de invocar o Espírito Santo, artífice da unidade da Igreja e entre os homens”, para ajudar na busca do diálogo com todas as pessoas de boa vontade e pela construção de um mundo de paz e solidariedade.

A mensagem do Papa aos poloneses

Ao dirigir a saudação aos fiéis de língua polonesa, o Papa lembrou do aniversário do histórico sindicato Solidarność que, na tradução literal, significa “solidariedade”:

“Queridos irmãos e irmãs, nos últimos dias, na Polônia, foi celebrado o aniversário de 40 anos dos Acordos que – a começar pela solidariedade dos oprimidos – deram origem ao Sindicato ‘Solidarność’ e às mudanças políticas históricas no país de vocês e na Europa Central. Hoje estamos falando de solidariedade no contexto da pandemia. E é sempre atual o que disse São João Paulo II: ‘Não há solidariedade sem amor. Pelo contrário, não há felicidade, não há futuro para o homem e para a nação sem amor […]; o amor que está a serviço, que se esquece de si mesmo e está disposto a dar com generosidade’ (cf. Sopot, 5.06.1999). Queridos irmãos e irmãs, sejam fiéis a esse amor!”

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