Papa aos jovens de Medjugorje: é Jesus quem dá sentido à vida

A palavra do Papa chega forte e cheia de esperança ao encontro internacional de oração de jovens “Mladifest”, que se realiza em Medjugorje de 1º a 6 de agosto sobre o tema de João: “Vinde e vede”. (Jo 1:39). Um momento rico de oração, catequese e fraternidade, no qual Francisco convida os jovens a “correr” em direção a Jesus apoiados pelo Espírito Santo, a buscá-lo, a confiar-se a Ele e a testemunhá-lo.

Silvonei José – Vatican News

Encontrar “Jesus Cristo vivo, especialmente na Eucaristia e na Reconciliação”, em Medjugorje, no encontro de vocês, é possível e assim vocês conhecerão “uma maneira diferente de viver”. Não a “cultura do provisório”, não o “relativismo”, mas “respostas verdadeiras e seguras”. É assim que Francisco fala aos jovens em uma mensagem em língua croata. “As palavras orientadoras do Festival: “Vinde e vede” (Jo 1,39), dirigidas por Jesus aos discípulos, são uma bênção também para vocês, jovens”, explica o Papa, porque “Jesus também dirige o seu olhar para vocês e os convida a irem e estar com Ele”.

Dar testemunho de Jesus

Estar com o Senhor, diz o Papa aos jovens, é dar sentido à vida, Ele faz novas todas as coisas: “Ao encontrar Jesus você se torna uma pessoa nova, e recebe a missão de transmitir esta experiência aos outros, mas mantendo sempre o olhar fixo n’Ele, o Senhor”. Então o convite do Pontífice é encontrar, de fato, o tempo necessário para estar com Jesus, ir ao Seu encontro, confiar-se a Ele “que é um especialista do coração humano” para encher-se de “Seu Espírito” “e estar pronto para a fascinante aventura da vida”.

A ocasião do Festival é esta: “vir”, isto é, mover-se para Jesus física e espiritualmente, e “ver”, isto é, “experimentar o Senhor e, graças a Ele, ver o sentido pleno e definitivo de nossa existência”.

Maria, modelo do nosso “sim”

O risco a correr e o modelo do qual ficar fascinado, que o Papa propõe aos jovens de Medjugorje, é o de Maria, que com seu “sim” se deixou envolver e arriscou, “sem outra garantia do que a certeza de ser portadora de uma promessa”. Seu “Eis a serva do Senhor” (Lc 1,38) – disse Francisco – é “o mais bonito exemplo que nos fala do que acontece quando o homem, em sua liberdade, se abandona nas mãos de Deus”. A invocação final é, portanto, a Nossa Senhora: “Maria é a Mãe que cuida de nós, seus filhos que caminham pela vida muitas vezes cansados, necessitados, mas com o desejo de que a luz da esperança não se apague. É isto o que queremos: que a luz da esperança não se apague”.

A Igreja precisa dos jovens

Eis então a mensagem mais forte que o Papa retoma da Christus Vivit – Exortação Apostólica Pós-Sinodal, e devolve aos jovens: “Corram, atraídos por aquele Rosto tão amado, que adoramos na Santa Eucaristia e reconhecemos na carne de nosso irmão sofredor. Que o Espírito Santo o impulsione nesta corrida para frente. A Igreja precisa de seu ímpeto, de suas intuições, de sua fé” (ibid., 299)”.

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