Nem mesmo a chuva que caiu sobre São Paulo (SP) no último domingo, 22 de setembro, desanimou as cerca de 6 mil pessoas que se reuniram para a Marcha pela vida Brasil, a qual se uniu à onda celeste pró-vida dos países latino-americanos.
Neste ano, a marcha se manifestou contra a ADPF 442/2017, que foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal e propõe a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação; e a favor do PL (projeto de lei) 4754/2016 para coibir o ativismo judicial e impedir que o poder judiciário usurpe o poder legislativo.
“A maioria da população brasileira é contra o aborto e, por isso, não aceita que a permissão para assassinar – a saber, terminar com a sina – de um ser humano em formação possa ser aprovada pelo Poder Legislativo”, assinalou Alessandra Rogatis, membro da organização do evento.
Dessa forma, indicou, “a promoção dessa manifestação pacífica, que testemunha a defesa da vida, foi muito importante, tanto para as pessoas que passavam no local, quanto para aquelas que vieram especialmente para lembrar a importância das duas vidas, da mulher e do bebê, dizer não ao ativismo do Judiciário e, em uníssono, clamar: ‘vida sim, aborto não’”.
O evento contou com a participação de cantores, ativistas e técnicos pró-vida, como Zezé Luz, Toto do Expresso HG, a secretária nacional dos Direitos Humanos Dra. Angela Gandra, entre outros.
A concentração ocorreu nas proximidades do metrô Brigadeiro, na Avenida Paulista, reunindo indivíduos de religiões diversas, além de cidadãos de vários segmentos sociais e pró-vida do estado de São Paulo.
Pelo percurso, muitos manifestantes usaram o lenço azul com a frase “Salvemos as 2 vidas”, o qual se tornou símbolo da luta pela defesa da vida da mãe e do bebê em toda a América Latina. Além disso, carregavam cartazes, faixas e entoavam frases como “vida sim, aborto não”.