No seu dinamismo missionário, a Igreja há-de chegar a todos, sem exceção. Porém, no Evangelho, encontramos uma orientação muito clara: é preciso privilegiar não tanto os amigos e vizinhos ricos, mas sobretudo os pobres e os doentes, aqueles que muitas vezes são desprezados e esquecidos, «aqueles que não têm com que te retribuir» (Lc 14, 14).
Na sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, o Papa Francisco reafirma que não devem subsistir dúvidas nem explicações que debilitem esta mensagem claríssima. “Hoje e sempre, «os pobres são os destinatários privilegiados do Evangelho», e a evangelização dirigida gratuitamente a eles é sinal do Reino que Jesus veio trazer. Há que afirmar sem rodeios que existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os pobres. Não os deixemos jamais sozinhos!”
No dia em que a Igreja celebra o Dia Mundial do Enfermo, ressaltamos o trabalho da Pastoral da Criança, que se tornou uma referência no combate à mortalidade infantil, não só no Brasil.
O Diretor da Pastoral Internacional, Dr. Nelson Arns, acaba de concluir uma visita à Guiné-Bissau – país do oeste africano onde ainda se morre por uma simples diarreia. Se de um lado Dr. Nelson constatou que a Pastoral está bem articulada no país, de outro viu que os desafios a superar ainda são muitos. Para se ter uma ideia da situação, Dr. Nelson comparou a Guiné-Bissau com o Maranhão de 25 anos atrás.
Neste esforço de transformação, apostando numa vida mais solidária e mais austera, a mensagem do Papa Francisco é um alento para o trabalho da Pastoral da Criança.
Fonte: Rádio Vaticano