Vigésimo sexto domingo do tempo comum

    Neste vigésimo sexto domingo do tempo comum, a Palavra de Deus nos traz intranqüilidade, crítica, advertências. Muitos sentimentos, com certeza, passarão por cada um de nós.
    Em certas ocasiões, detestamos de coração a maldade dos terroristas, lamentamos a insegurança mundial, a impossibilidade de converter os corações para a paz. Por outro lado, perguntamo-nos por que razão acontecem essas coisas. Então, descobrimos que existe muita gente ferida, esquecida, desatendida em suas necessidades mais primárias de vida, saúde, educação. Chegam ao nosso conhecimento imagens de pobreza que nos comovem.
    A profecia de Amós(cf Am 6,1a.4-7) nos põe diante do abismo existente entre os pobres e os ricos.
    “Não vos condoeis dos desastres!”. Quando acontece qualquer desastre, qualquer acidente, qualquer ato de maldade, costumamos nos lamentar em público. Não vemos nenhuma inconveniência em colocar nossa assinatura numa lista de protesto ou de adesões. Mas, em que tudo isso afeta nossa maneira de viver?” Deitados em leito de marfim, estendidos em sofás, comem cordeiros do rebanho e os novilhos do estábulo. Deliram ao som da harpa e, como Davi inventam para si instrumentos de música, bebem o vinho em grandes copos, perfumam-se com óleos preciosos, sem se compadecerem da ruína de José.” Tudo isso se aplica a muitos cristãos. Muitos de nós vivem uma vida tranqüila, alheia ao sofrimento de muita gente.
    Incômoda a profecia de Amós. Homens e mulheres da Igreja, todos nós nos vemos refletidos nela… Quando chegará o dia em que seremos verdadeiramente a Igreja dos pobres?

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