O Pe. Mark Dresser mora em Yibuti, onde realiza um intenso trabalho de evangelização entre os muçulmanos. Sem a ajuda que recebe a cada ano das Pontifícias Obras Missionárias (POM) assegura que não poderia sustentar as escolas da Diocese, pois estas ajudam 2.700 alunos em situações sociais, familiares e étnicas muito complicadas.
No próximo dia 24 de janeiro é comemorada a Jornada da Infância Missionária – obra que faz parte das POM –, dia no qual as crianças serão as protagonistas da ajuda em países como Yibuti.
Segundo explica o Diretor das Pontifícias Obras Missionárias, Pe. Anastasio Gil, o lema deste ano é simplesmente “Obrigado”, através do qual busca promover os valores da “gratuidade” e a “generosidade em um mundo no qual parece que o individual é o que prima”.
“As escolas são um dos meios mais importantes para abrir os corações”, assegura o Pe. Dresser ao Grupo ACI. Conforme assegura o religioso, tanto o presidente como o sultão de Yibuti estudaram em suas escolas, mas também educam centenas de imigrantes de Etiópia e Somália dos quais “não existem números porque não têm papéis”.
Nesse sentido, o sacerdote assegura que apesar de que a grande maioria da população seja muçulmana “existe muito respeito pela Igreja Católica”.
O Pe. Dresser nasceu nos Estados Unidos em 1972. Deixou seu trabalho na multinacional General Motores em 2003, para servir como sacerdote na comunidade Servos dos Pobres.
Depois de alguns anos de formação, discerniu que seu lugar estava na evangelização do mundo muçulmano. Por isso viajou a Yibuti, um pequeno país localizado na África, onde foi ordenado sacerdote em 2011. Atualmente, serve na Missão Católica de Tadjorurah no norte do país.
O Pe. Gil explica que a última Jornada da Infância Missionária arrecadou no mundo inteiro 17,3 milhões de euros, destinados a 400 projetos em 37 países, distribuídos para educação, saúde, alimentação e evangelização, como as escolas do Pe. Dresser.
Fonte: Acidigital