Silvonei José, Andressa Collet – Cidade do Vaticano
Faz parte de uma série de sete livros escritos sobre Comunicação das Igrejas, afirma Pe. Zezinho, sobre sua mais recente obra que contou com a colaboração de José Fernandes Oliveira e da editora Santuário. Na verdade, a cadeira universitária intitulada “Prática e Crítica de Comunicação das Igrejas”, ministrada por Pe. Zezinho por mais de 30 anos, gerou análises como o confronto entre as religiões, uma “comunicação confusa entre uma e outra”. A partir da sala de aula e agregando estudos sobre o tema no Brasil, Pe. Zezinho lançou o “livro popular” em abril, resultado de 6 anos de pesquisa.
O marketing cristão motivado pelo Papa
O Pe. Zezinho segue sua reflexão abordando a origem do livro e desse confronto que partiu da própria imprensa com o marketing ruim. Mas o autor também oferece saídas positivas, tanto em âmbito religioso, como político, com o marketing cristão.
“Escutamos as pessoas erradas, na política e na religião. E isso foi a mídia que causou com seu aspecto perigoso que é o marketing. Ele é bom se for bem usado, se não, ele vai sempre dizer que o seu lado é melhor e o outro não presta tanto. Dá pra fazer marketing maduro na política: nossos partidos não concordam em tudo, mas dá pra gente fazer um governo de coalizão. Com as igrejas, dá pra fazer um encontro ecumênico no estádio, como o Papa faz com as outras igrejas. Isso é um marketing positivo e cristão. E depois existe o outro: minha Bíblia é melhor do que a sua. Isso é doença. Quem faz isso não entendeu nada. Igual movimento de Igreja: eles falam como se tivessem conhecido Jesus e coitado do outro, ainda não. Ele não ora em línguas. E daí? O Papa também não. Quer dizer que o Papa não tem preparo? A maioria dos bispos não faz isso. […]”