Texto iluminador: Jesus disse: “em verdade vos digo: esta viúva pobre deu mais do que todos os outros que depositaram no cofre, pois todos deram do que tinham de sobra, ao passo que ela, da sua pobreza, ofereceu tudo que tinha para viver”. (Mc 12, 43-44)
O fim do ano religioso está se aproximando e o novo, então, recomeçando, com o advento. Tempo de exames nas escolas, faculdades e universidades. Uns passam de ano outros não. Pode se perder muito do precioso tempo. A Igreja, pela palavra, na liturgia nos conscientiza: cuidado, o tempo é valioso e passa depressa. É preciso aproveitá-lo bem, pois dele depende a eternidade. Os americanos, até com razão, afirmam: “time is money” (tempo é dinheiro). A escritura revela que o tempo é valioso, pois é dom de Deus. Ademais, somente, se vive uma vez então, haverá morte-juízo ou paraíso-inferno. É questão de escolha.
Jesus, também no texto, deixou claro que diante de Deus, vale mais a qualidade do que a quantidade. A eternidade não se compra, mas se conquista com a graça de Deus e esforço humano. No vestibular de Deus, valem o bem, o amor, a qualidade e a justiça, não os títulos universitários (dourados). São importantes, mas não determinantes. Uns investem no Banco do Brasil ou em privados, para a eternidade só é credenciado o banco do Espírito Santo. Quem avisa amigo é…
A história das viúvas e dos fariseus continua. Muda a nomenclatura, mas permanece o essencial. Jesus não é cego, surdo e nem tão pouco mudo. Para salvação eterna, continua não valendo o dólar, mas a caridade. com ela, é claro, a fé demonstrada pelas boas obras. Por isso, já, há muitas viúvas que já possuem o passaporte válido para a eternidade, como outrora. (Cf. Evangelho) e a tantos banqueiros se vestindo bem e falando muito bem o “liturguês” (a linguagem da liturgia). Oferece ofertas polpudas, mas seu culto pode ser farisaico, fazem história, mas não para o Reino de Deus. São bons comediantes no teatro da vida…