O Natal de 2024 foi marcado por um evento especial na Missão Católica São Paulo VI, na Guiné-Bissau, na África. Pela primeira vez, 31 crianças, de até 6 anos de idade, receberam o sacramento do Batismo. Na missa das 8h, na comunidade de Cuntabane, padre Emanuel Malú e o diácono Pedro Lang, batizaram 5 crianças; e na missa das 10h, em Quebo, mais 26 crianças.
Trata-se de um fato inédito nessa comunidade missionária, que está sob a responsabilidade da Igreja do Paraná desde o ano de 2014. No início da missão, o número de cristãos era muito pequeno e, ao longo desses anos, os missionários realizaram um amplo trabalho de evangelização, que para muitos foi o primeiro anúncio de Jesus Cristo (Kerigma). Sendo assim, somente eram batizados adultos, que faziam todo o processo de catequese de Iniciação à Vida Cristã (IVC).
Completados 10 anos de missão, já com um número expressivo de adultos batizados, o padre Emanuel, juntamente com os missionários, decidiu oferecer a possibilidade de batizar as crianças. O critério foi de que os pais ou os padrinhos fossem batizados e membros atuantes na comunidade, a fim de que possam educar e conduzir essas crianças na vida de fé e, futuramente, para a catequese para receber os demais sacramentos da iniciação.
Fruto da Evangelização
Celebrar esses batizados, segundo a missionária Salete Lang, foi um momento de grande alegria, pois é fruto de uma caminhada de evangelização que vem acontecendo na Missão. “Para nós, foi uma alegria muito grande poder testemunhar que a Comunidade São Paulo VI está viva e atuante. Até então, aqui só havia batismo de adultos, e agora poder batizar esse número expressivo de crianças foi, de fato uma alegria muito grande. E isso é fruto de uma caminhada, de uma vivência, do testemunho dos missionários que aqui já estiveram, cada um dando o seu melhor. Percebemos que a comunidade está viva, está atuante e está crescendo, e isso que nos alegra muito”, disse a missionária.
Para o diácono Pedro, o batizado das crianças foi um momento novo e um marco importante na vida da comunidade São Paulo VI. “Até então, havia poucos adultos batizados, que pudessem testemunhar a fé cristã dentro da família, no cotidiano. Mas agora, que já temos mais cristãos atuantes na comunidade, foi possível batizar essas crianças de zero a seis anos. E isso é uma prova de que a nossa comunidade está amadurecendo na fé, está crescendo. É uma alegria muito grande poder testemunhar isso”, afirmou o diácono.
Veja como foi:
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