“O que salva o mundo é o amor de Deus”, disse cardeal Damasceno na missa de abertura da 53ª Assembleia da CNBB

 

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) deu início às atividades 53ª Assembleia Geral (AG) da entidade com a celebração da missa, na manhã desta quarta-feira, 15, na Basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP). O arcebispo local e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, pediu as orações dos fiéis pelos “bons frutos da Assembleia”.

Dom Damasceno explicou em sua homilia que a “atenção prioritária” do episcopado estará voltada para dois temas: a atualização das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) para o quadriênio 2015-2019 e a eleição da Presidência da CNBB, dos presidentes das 12 Comissões Episcopais Pastorais, dos delegados da entidade para representação no Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) e para o Sínodo dos Bispos, marcado para outubro, no Vaticano.

O cardeal explicou que as DGAE auxiliarão no “processo de planejamento pastoral para as Igrejas particulares e para o secretariado geral da CNBB”.

A 53ª AG também terá como tema prioritário o Estudo 107 da CNBB, “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade”.

Missão da Igreja

Ao refletir sobre a liturgia do dia e sobre o Tempo Pascal, o presidente da CNBB ressaltou a missão de Jesus na história da salvação e luz da ressurreição, “manifestação total da misericórdia salvadora, boa nova por excelência e melhor anúncio que pode ser feito”.

“Deus amou tanto o mundo que deu seu filho unigênito para que não morra todo que nele crê, mas tenha a vida eterna”. As palavras do início do Evangelho de hoje, levam, segundo dom Damasceno, à “compreensão do significado da missão do Filho de Deus”.

“O que salva o mundo é o amor de Deus. Só amor pode iluminar o mistério pascal e graças ao mistério pascal podemos constatar a intenção divina que é oferta universal de Salvação”, afirmou dom Damasceno.

Ao recordar a experiência dos discípulos com o Cristo ressuscitado, indicou a missão da Igreja. “Tendo experimentado o amor misericordioso de Deus, que enche nossa vida de luz e alegria, que nos confere o sentido para viver, anunciamos a todos a mesma graça. Não há situação que não pode ser iluminada com a luz da ressurreição. Diante do amor de Deus e sua infinita misericórdia, todos os aspectos da vida humana podem ser transfigurados, principalmente o pecado e a morte”, disse o cardeal.

Intenções

No início da celebração, o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da Conferência, dom Leonardo Steiner, informou a nomeação do bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom Wilson Luis Angotti Filho, para a diocese de Taubaté, após acolhimento da renúncia de dom Carmo João Rhoden. Também hoje foi nomeado pelo papa Francisco o cônego Edson José Oriolo dos Santos como bispo titular de “Segia” e auxiliar de Belo Horizonte (MG). Oriolo é o atual pároco da Catedral Metropolitana de Pouso Alegre.

Dom Leonardo indicou como intenção da celebração eucarística a memória do bispo emérito de Caetité (BA), dom Antônio Alberto Guimarães Rezende, falecido na segunda-feira, dia 13. Também foi lembrado o sétimo dia de falecimento do bispo de Paranaguá (PR) e referencial da Pastoral Afro-Brasileira, dom João Alves dos Santos, ocorrido no dia 09.

 

Fonte: CNBB