Solenidade de Corpus Christi (Lc 9,11-17).

    Na celebração de Corpus Christi (Lc 9, 11-17) se fala da multiplicação dos pães e dos peixes. Jesus não é insensível diante dos sofrimentos e da fome de seus ouvintes. Intervém fazendo sua parte, mesmo deixando claro que não veio apenas para isso. Haveria de dar um outro pão já prometido: o da Eucaristia (seu corpo e sangue) este somente Ele podia oferecer.

    Na última ceia, Ele – Jesus, nos deixou dois sacramentos: o do perdão e o da Eucaristia, precedido de uma grande exigência: o mandamento do amor, ou seja, amar como ele amou. Portanto, não basta amar o próximo como a si mesmo, mas como o Cristo nos amou. Isto é preciso tornar-se bem claro para nós, como cristão. Jesus mandou amar, não pergunto se isso era fácil ou difícil. Mandou amar e sempre.

    Qual foi o contexto? O da última ceia, ou seja, o do amor-serviço pois, Jesus, neste contexto havia lavado os pés dos discípulos. Amar, portanto, é querer bem e servir. Ele-Jesus foi o maior servidor, oferecendo sua vida toda, para nossa salvação. Portanto, não pode haver celebração da Eucaristia, fora da realidade do amor-serviços.

    Isto é “meu corpo” isto é “meu sangue” disse Jesus. Outrora alguns discípulos, diante de tal afirmação, se insurgiram e começaram a ir embora, ou já a abandonar o Mestre. Mas Jesus, não retirou a sua palavra e ainda lhes perguntou: “quereis vós ir também?”. Pedro, então respondeu pelos apóstolos de ontem e de hoje: “só Tu tens palavras de vida eterna”.  E continuaram fiéis ao mestre. E nós?  A decisão mais uma vez: é minha, tua, nossa.

     

    DEIXE UMA RESPOSTA

    Please enter your comment!
    Please enter your name here