Setembro-Mês da Bíblia

    Texto inspirador: Muitas vezes e de diversos modos, outrora, falou Deus a nossos pais pelos profetas. Ultimamente nos fala pelo seu filho… (Heb 1,2).

     

    1 – Todos os dias são ocasião para ouvir, ler e viver a palavra de Deus, pois, ignorar as escrituras é olvidar Jesus Cristo – o redentor, o messias (cf. São Jerônimo). No entanto, uma opção pastoral, da Igreja do Brasil priorizou certos temas para os diversos meses e então, assim aprofundá-los melhor: maio mês de Maria; junho o do Sagrado Coração de Jesus; outubro o das missões. Os livros sagrados do antigo testamento, nós os herdamos de Israel. Os do novo testamento nasceram na Igreja Católica. Ela determinou o Cânon dos livros inspirados. Valorizou também a tradição, pois, o primeiro livro do novo testamento (Paulo aos Tessalonicenses) é provavelmente do ano 51. Os Evangelhos canônicos nasceram depois, sendo o de João, lá dos anos 90 a 100. Lucas chega a afirmar claramente que aprofundou bem tudo que escreveu: como? Pela valorização da tradição eclesial, pois nada havia sido escrito, antes da primeira aos tessalonicenses. Por isso, a Igreja valorizou tanto a tradição, quanto aos livros canônicos que áleas foram definidos pela Igreja. Basta estudar um pouco melhor a história dos livros bíblicos.

    2 – A Escritura deve ser antes ouvida, lida, estudada e vivida e não apenas discutida. De fato, ela, não foi escrita para formar igrejas ou seitas, mas para edificar o Reino de Deus: pelo amor, pela justiça, paz e fraternidade.

    A revelação divina fala da criação, da trindade, do verbo encarnado. Quem conhece a Deus e o que Ele fez e faz o ama, lhe obedece e o cultua com todo coração, inteligência e vontade esclarecida.

    3 – Por isso, convidamos todos os cristãos a lerem, estudarem, e aprofundarem a Palavra de Deus para então vivê-la e anunciarem evangelizando por palavras e atitudes. Jesus não formou biblistas ou teólogos, mas discípulos(as) para testemunharem na vida com alegria, amor e perseverança tanto pelo sofrimento, pela morte quanto até pelo martírio. Não desensinou uma espiritualidade, mas lhes mostro que pela vivencia do discipulado, fizesse a experiencia do Deus- Aba, ou seja, de Deus como Pai. Fez-nos vivencias os mesmos sentimentos e anélitos seus.

    Não somente, uma vez que, por ocasião de sua crucificação, ainda eram medrosos e fracos. Mostrou-lhes então ainda, a seu tempo, a concretização da anunciada e prometida ressureição, bem como a vinda do Espírito Santo, como nosso pedagogo, consolador e santificador.  Repito: Jesus não lecionou religião, e nem tão pouco lhes ensinou um modelo de espiritualidade, mas fê-los passar por uma experiência ímpar de discipulado. Iniciou-os e levou a bom termo o discipulado, onde pelo exemplo, de sua morte na cruz mostrou como ser fiel até o fim.

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