Texto referencial: Quando, ainda, estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobri-o de beijos. O filho, então, lhe disse: “pai, pequei contra Deus e contra ti”. “Já não mereço ser chamado teu filho” (Lc 15, 20-22).
Todos nós somos filhos pródigos: quem mais e quem menos. Por isso, injustos e interesseiros, gananciosos e aproveitadores quando possível. Na parábola de (Lc 15), aparece o mais novo, para quem a casa paterna era insuportável. Por isso, foi embora. Para o mais Velho-sem coração e metido a juiz- para quem o pai era injusto, não percebe que ele é o ingrato e o autossuficiente. Hoje, esta família aumentou: há ainda, o do meio (acréscimo meu) intelectual e materialista. Ele quer simplesmente trabalhar e adquirir bens. Os outros não interessam. Não precisa de Deus nem dos pais e irmãos. Desta família, o mais novo foi embora, o mais velho não quis entrar e parece que até hoje não entrou, pois não conseguiu aceitar a atitude humana e misericordiosa do pai. E o do meio não dava satisfação a ninguém, bastava-lhe usufruir das coisas. Assim a preocupação do pai somente cresceu.
O pai da parábola indiscutivelmente é Deus: é sempre amoroso e misericordioso. Vai ao encontro dos pecadores apressando os passos para conseguir alcançá-los. Repito: gentil com o mais velho que até hoje não participa da festa e da alegria do pai. Ao do meio-inclusão minha- o pai explica carinhosamente que a vida não é só trabalho, títulos e dinheiro. É, sobretudo, amor, fraternidade e consciência pura. Para entender a grandeza do amor fraternal, Deus envia seu próprio filho-o verbo encarnado- para sem acusar, ajudar aos irmãos a se recomporem e lutar pela obtenção da felicidade. É o que pensar do filho meio? Cada qual tire suas conclusões.
Sugiro meditar a Palavra, analisando as atitudes dos irmãos, bem como a felicidade do pai ao conseguir seu objetivo, mesmo que parcial. Nosso Deus é assim. É preciso conhecê-lo melhor, para amá-lo mais, retornando assim a casa paterna e assim ser feliz. Todos.
