O Papa, nosso guardião

    Celebramos, neste domingo, antecipado no Brasil do dia 29 de junho, também a vida e a missão do papa, sucessor de Pedro. Depois de Pedro, vieram muitos papas. Alguns ocuparam mais páginas nos livros de história que outros. Alguns foram melhores pessoas que outros. Alguns foram um verdadeiro desastre. Outros, verdadeiros santos que abriram novos caminhos para o Evangelho no coração de homens e mulheres. No entanto, o Espírito contou com todos eles para dar continuidade ao plano de Deus: que a todos chegue a Boa-Nova do amor que Ele nos tem.
    É hora de olharmos com esperança para a nossa Igreja, de sentir nela a presença do Espírito que, às vezes, luta contra a escuridão, mas que no final sempre se sai bem.
    Felizmente, o nosso papa atual, Francisco é um grande iluminado pelo Espírito Santo. A sua humildade é espontânea e sua capacidade de enxergar os problemas e tentar resolvê-los é grande. Tem sido criticado na mídia porque, às vezes, emite uma opinião bruscamente. No entanto, também tem sido elogiado, e muito, por líderes de outros credos e até por ateus.
    Sua vivência do Evangelho é percebida na sua fala, nas suas atitudes, no seu modo de ser humilde e sincero.
    A sua recente encíclica, “Laudato Si” (Louvado sejas), deveria ser lida por todas as pessoas do mundo que detém algum poder em suas mãos. Deveria ser lida, sim, mas principalmente seguida porque este seria um meio de ainda salvar o planeta das desigualdades, das catástrofes, da fome, da miséria. Não é utopia. É um apelo à consciência de cada um. É uma “sacudida” para tirar os homens e as mulheres do consumismo, da ganância, do egoismo e da violência em todos os seus aspectos.
    Que Deus continue abençoando o Papa Francisco e que nos ajude a fazer com que seu apelo, tão cheio de verdade, de humildade e de amos, encontre eco nos corações endurecidos dessa nossa pobre Humanidade. E que, os discursos e testemunhos do Papa, cheguem em nossas Dioceses. Não adianta mais fingir que seguimos e vivemos o que o Papa prega. Temos que viver e testemunhar!