Os apóstolos Pedro e Paulo tiveram o mesmo propósito de vida e chegaram e um mesmo fim, isto é, o martírio, por causa de Jesus Cristo. Pedro, natural de Betsaida na Palestina, morreu pregado numa cruz de cabeça para baixo, e Paulo, de Tarso na Turquia, foi decapitado. Esses dois fatos aconteceram na cidade de Roma, onde estão sepultados em basílicas diferentes.
Os dois apóstolos são considerados colunas ou alicerces vivos do edifício espiritual da Igreja. Cristo disse a Pedro: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja” (Mt 16,18). Paulo de Tarso foi o grande missionário e comunicador da Palavra de Deus: “Homens de Israel e vós que temeis a Deus, escutai!” (At 13,16). Eles representam a instituição Igreja e sua missão no mundo.
Em vista disto, todo bispo diocesano tem a obrigação de ir a Roma, normalmente de cinco em cinco anos, para rezar uma missa na sepultura de Pedro, e outra, na de Paulo, pedindo pela sua diocese. É como estar buscando água na fonte, renovando os compromissos da Igreja diocesana a ele confiada.
Em culturas e tempos diferentes, o projeto de Deus tem que ser assumido com novo dinamismo, como opção de vida, superando o comodismo. O verdadeiro conhecimento e a prática da vida de Jesus passam pelo testemunho dos apóstolos. Só compreendemos quem é Jesus, compreendendo o real sentido de sua mensagem.
Com todas as fragilidades de uma instituição, a Igreja continua o bom combate enfrentando os ventos contrários ao bem comum e à dignidade da pessoa humana. Por isso, além do empenho a favor da família, o papa Francisco está preocupado com o meio ambiente, oferecendo uma reflexão contida na Encíclica “Laudato Si”, sobre o cuidado com a casa comum.
“Louvado seja, meu Senhor” é um grito contra a violência que está no coração das pessoas, violentando a natureza, fazendo-a gemer como que em dores de parto (Rm 8,22). Existe um clamor contra o mal e os abusos destruidores da casa, que é de todos nós.