Texto referencial: De Jesus Cristo se disse: tu és sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque” (Hb 5,6).
N’Ele e por Ele somos sacerdotes chamados e enviados.
Antes de instituir o sacerdócio, Jesus- o sumo e eterno sacerdote lembrou o mandamento do amor. Insistiu nele, reformulando e enriquecendo seu conteúdo. Já, o antigo testamento, a lei mandava amar a Deus, com toda a inteligência, coração e alma (cf. Deuteronômio 5,11-13). Jesus vai mais longe, anunciando-o como seu e tornando-o assim mais exigente: “amar, como Ele amou” (Jo 13,34). Ele amou, oferecendo sua vida, servindo e lavando os pés dos discípulos instituindo a eucaristia, como alimento, ou seja, nosso viático. Inferiu, dizendo então: “felizes sereis se fizerdes, o que eu vos fiz”. O lava pés, portanto, não foi apenas um gesto exemplar, mas uma exigência modelar para todos os discípulos seus.
Por isso, neste dia tão caro a todos nós, queremos, bispos, arcebispos e cardeais, saudar aos amados sacerdotes, que nossos não são, mas da Igreja, desejando-lhes as mais seletas bençãos do sumo e eterno sacerdote, Jesus Cristo, bem como saúde, longos anos de vida e felicidades mil. Somos pastores e devemos sê-lo sempre mais, somos profetas e devemos sempre sê-lo melhores, só então poderemos ser os esperados servidores do povo de Deus, que conosco constrói o Reino de Deus. Precisamos de vós e contamos sempre convosco na vivência de nossa bela e sublime vocação.
Abençoada Páscoa a todos os sacerdotes.
