Primeira Leitura – Js 3,7-10a.11.13-17
Leitura do Livro de Josué – Naqueles dias, 1Levantando-se bem cedo, Josué desfez o acampamento e partiu de Setim com todos os filhos de Israel. Chegados ao Jordão, aí se detiveram antes de atravessá-lo.2Passados três dias, os oficiais atravessaram pelo meio do acampamento,3dando ao povo esta ordem: Quando virdes a arca da aliança do Senhor, vosso Deus, levada pelos sacerdotes, filhos de Levi, deixareis vosso acampamento e vos poreis em marcha, seguindo-a.4Haja entre vós e ela uma distância de dois mil côvados aproximadamente. Guardai-vos de vos aproximar dela. Isso para que possais conhecer o caminho por onde deveis ir, porque nunca passastes por ele.5Josué disse ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o Senhor operará no meio de vós coisas maravilhosas.6Depois falou aos sacerdotes: Tomai a arca da aliança e ide, adiante do povo. Eles tomaram a arca da aliança e caminharam à testa do povo.7O Senhor disse a Josué: Hoje começarei a exaltar-te diante de todo o Israel, para que saibam que, assim como estive com Moisés, assim estarei contigo.8Eis o que ordenarás aos sacerdotes que levam a arca da aliança: quando chegardes ao Jordão, deter-vos-eis junto às águas do rio.9Então Josué disse aos israelitas: Aproximai-vos e ouvi as palavras do Senhor, vosso Deus.10a Por isso, prosseguiu ele, sabereis que o Deus vivo está no meio de vós, e que ele expulsará de diante de vós os cananeus. 11Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra vai atravessar diante de vós o Jordão.13Logo que os sacerdotes que levam a arca de Javé, o Senhor de toda a terra, tiverem tocado com a planta dos seus pés as águas do Jordão, estas serão cortadas, e as águas que vêm de cima pararão, amontoando-se.14O povo dobrou suas tendas e dispôs-se a passar o Jordão, tendo diante de si os sacerdotes que marchavam na frente do povo levando a arca.15No momento em que os portadores da arca chegaram ao rio e os sacerdotes mergulharam os seus pés na beira do rio – o Jordão estava transbordante e inundava suas margens durante todo o tempo da ceifa -,16as águas que vinham de cima detiveram-se e amontoaram-se em uma grande extensão, até perto de Adom, localidade situada nas proximidades de Sartã; e as águas que desciam para o mar da planície, o mar Salgado, foram completamente separadas. O povo atravessou defronte de Jericó.17Os sacerdotes, que levavam a arca da aliança do Senhor, conservaram-se de pé sobre o leito seco do Jordão, enquanto que todo o Israel passava a pé enxuto. E ali permaneceram até que todos passassem para a outra margem. – Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 113A,1-2. 3-4. 5-6
1 Quando o povo de Israel saiu do Egito, e os filhos de Jacó, de um povo estranho, 2 Judá tornou-se o templo do Senhor, e Israel se transformou em seu domínio. R.
3 O mar, à vista disso, pôs-se em fuga, e as águas do Jordão retrocederam; 4 as montanhas deram pulos como ovelhas, e as colinas, parecendo cordeirinhos. R.
5 Ó mar, o que tens tu, para fugir? E tu, Jordão, por que recuas deste modo? 6 Por que dais pulos como ovelhas, ó montanhas? E vós, colinas, parecendo cordeirinhos? R.
Evangelho – Mt 18,21-19,1
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo: 21Então Pedro se aproximou dele e disse: Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?22Respondeu Jesus: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.23Por isso, o Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos.24Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.25Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida.26Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!27Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida.28Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia cem denários. Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou, dizendo: Paga o que me deves!29O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: Dá-me um prazo e eu te pagarei!30Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida.31Vendo isto, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha passado.32Então o senhor o chamou e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste.33Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?34E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida.35Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração. 19,1Após esses discursos, Jesus deixou a Galiléia e veio para a Judéia, além do Jordão. – Palavra da Salvação.