São Pedro e São Paulo são considerados as colunas da Igreja: Pedro recorda mais a instituição; Paulo, o carisma e a pastoral. Exerceram atividades diferentes em campos diferentes. Desentenderam-se também. Apesar de divergirem nos pontos de vista e na visão do mundo, o amor de Cristo e a força do testemunho os uniram na vida e no martírio. Em ambos, quer na vida, quer no martírio, prolongam-se a vida, paixão, morte e ressurreição de Cristo. Conheceram e experimentaram Cristo de formas diferentes. Mas é único e idêntico o testemunho que deram de Jesus. Por isso, são figuras típicas do cristão, com suas fraquezas e forças. Fortes no anúncio, foram corajosos até o fim no testemunho de Jesus.
Portanto, São Pedro e São Paulo são figuras típicas para mostrar a fraqueza e a força dos cristãos.
São Pedro achava que o Messias não devia sofrer e morrer. Na hora difícil, negou-o.
São Paulo persegue os cristãos, sem saber que, perseguidos, eles revivem a paixão do Mestre.
As contínuas prisões de Pedro fazem-no prolongar a paixão de Jesus. Não só aceita um Messias que dá a vida. Mas morre por Ele e com Ele.
Convertido, Paulo se torna o maior propagador do Evangelho de Cristo, sofrendo como Ele sofreu, encarando a morte como Jesus a encarou.
Nós, que nos declaramos cristãos, como vivemos o testemunho de Jesus em meio aos conflitos da nossa sociedade? Será que acreditamos ser responsáveis pela continuação do projeto de Deus?
O mundo passa por um momento caótico. Morticínios, corrupção, assaltos, ganância, egoísmo, violência, desamor, tudo isto se tornou assunto corriqueiro nas manchetes de todo o mundo e, para nós, no Brasil, ficou também muito comum. Seria bom que tentássemos refletir e encontrar uma ideia do que o cristão pode fazer diante desse quadro tão triste.