Texto Referencial: Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?” Jesus respondeu: “fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita”. Porque eu vos digo que muitos tentarão e não conseguirão. (Lc 13, 23-24).
O Caminho messiânico, de Jesus segundo Lucas passa por diversas localidades, mas termina infalivelmente em Jerusalém – a cidade profética – por excelência. Jesus se dirige, resolutamente para lá. Ali, morrerá na cruz, que de certo modo carregou toda a vida. Dele, os discípulos seus, deverão aprender. Cabe então, fazer escolhas corretas: acertadas, passando pela porta estreita. A larga, leva a outros lugares e finalmente a perdição.
A salvação, não resultado de estatísticas, mas de escolhas justas: ouvir Jesus, seguindo-o com as boas obras da fé-amor. Saber, se são poucos ou muito os salvandos, é questão de curiosidade, não de verdadeiros discípulos. Jesus, por isso, nem lhes responde, mas deixa claro que somente a porta estreita, leva a casa do Pai Celeste.
O passaporte para a eternidade é concedido na vida terrena. Todos os povos podem obtê-lo: pretos, brancos, pardos etc.… mas é preciso tê-lo na hora da prestação de contas. Não adiantar invocar próximo ou distante parentesco com Jesus. É preciso esforçar-se sendo justo, solidário, amorosos, principalmente com os mais necessitados, os doentes, idosos e viúvas.
Não adianta então procurar privilegiar na caminhada da vida, passar pelo Vaticano, Aparecida, ou até pela Terra Santas. Judas já andou por lá… além do mais não existe atalhos para salvação. Há a graça de Deus, para ajudar, mas não substitui a boa vontade e nem as obras. Por isso, cuidado em não querer entrar pela porta larga. Quem o fizer, ouvirá: “não vos conheço, afastai-vos de mim”. Deus é boníssimo, sempre de modo especial com os justos, mas dirá aos que fizeram opção contra o projeto de Deus: “não vos conheço, pois praticastes a iniquidade”.
Boa acolhida para todos e que estejamos entre eles.