“Como um pai tem compaixão de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que o temem; pois ele sabe do que somos formados; lembra-se de que somos pó” (cf. Sl 103,13-14)
Hoje, neste Segundo Domingo dedicado ao Mês das Vocações, celebramos o Dia dos Pais, momento que dedicamos uma das bases familiares, onde a figura paterna é essencial para consolidação da ética, moral e amor para com os seus filhos.
Ser pai, vai muito além da figura do homem trabalhador, o que traz o sustento da família junto da mãe… Ser pai, é vivenciar o amor todos os dias em cada passo que o seu filho possa dar; nas pequenas vitórias diárias e no incentivo em levantar-se quando ocorre uma frustação. Nas palavras do Papa Francisco: “(…) um bom pai sabe esperar e sabe perdoar, do fundo do coração. Certo, sabe também corrigir com firmeza: não é um pai frágil, complacente, sentimental. O pai que sabe corrigir sem degradar é o mesmo que sabe proteger sem se economizar” (Pp. Francisco).
Ora, dentro da sociedade polarizada que vivenciamos, o papel do pai passa por um desafio ainda maior, principalmente transmitir aos seus filhos que o diálogo, a paciência, a compreensão e o amor são chaves para derrubar os muros do extremismo e preconceito. Afinal, o filho que recebe e vivência estas chaves, cumpre em colocar em prática a herança recebida e testemunhada em seus pais. Afinal, “o pai ‘sabe bem quanto custa transmitir esta herança: quanta proximidade, quanta doçura e quanta firmeza’, mas também ‘quanto consolo e recompensa se recebem quando os filhos honram esta herança! É uma alegria que redime todo cansaço, que supera toda incompreensão e cura toda ferida’” (Pp. Francisco).
Assim, celebrar o Dia dos Pais é agradecer a Deus pelo dom de tamanha vocação, daqueles que o Senhor escolheu para transmitir e vivenciar a Sua própria misericórdia e amor do Pai do Céu em meio as limitações. Afinal, ser pai é esforçar todos os dias em testemunhar o Amor de Deus todos os dias.
Saudações em Cristo!