Parece que o mundo está no caos. Existem muitas ondas se lançando fortemente contra o barco, que pode perder o equilíbrio e afundar, provocar grande desastre e com consequências incorrigíveis. Muitos estão perdendo o rumo e matando muita gente. Isso está acontecendo no mundo da educação, com decisões que causam preocupações aos pais e educadores conscientes de sua missão.
As Diretrizes de Educação, votadas no legislativo, precisam levar em conta a visão integral da pessoa, que está fundamentada em valores humanos, éticos e cristãos. Isto faz parte da identidade histórica do povo brasileiro e está enraizado na vida dos pais como primeiros educadores dos seus filhos. Muitos deles se sentem afrontados diante de atitudes contrárias aos seus costumes.
Na elaboração de Planos Municipais e Estaduais de Educação que, no momento, estão tramitando nas Câmaras de Vereadores, os temas deveriam ser discutidos pelos primeiros interessados, que são os pais. São eles que deveriam decidir o modelo de educação que querem para os filhos. Não simplesmente normas de imposição, sem passar por uma audiência ou conferência pública de discussão.
Fala-se muito hoje na ideologia de gênero. Ela diz que a identidade sexual de homem e mulher deve ser resultado de um processo educacional e cultural e de escolha pessoal. Isto significa excluir a identidade biológica e a natureza de cada ser humano. Certamente não medimos as consequências que isto pode trazer para as futuras gerações, desqualificando o nível dos relacionamentos.
Não sabemos como os senhores vereadores estão refletindo sobre isto. O peso de responsabilidade ética e moral recai sobre quem toma decisão por aquilo que fere a identidade mesma do ser humano. Digo isto para alertar que a matéria é grave e depende de amplo conhecimento para tomar decisões e suas consequências.
Aos prefeitos, vereadores e demais cristãos que atuam no campo de decisões e de profissão no campo da educação e áreas afins, que não se omitam nos processos de definição de planos educacionais, não deixando de preservar os valores da fé cristã, essenciais para uma sadia conduta de vida.