O Dia Nacional da Juventude (DNJ) surgiu em 1985, inspirado pelo Ano Internacional da Juventude, promovido pela Organização das Nações Unidas. Estava evidente que a juventude precisava mobilizar-se e construir espaços de participação para pensar e repensar uma nova sociedade. Assim, a Pastoral da Juventude se comprometeu em dedicar um dia, todos os anos, para celebrar o Dia Nacional da Juventude (DNJ 2014), enxergando no decreto da ONU uma oportunidade que poderia ser oferecida aos jovens do Brasil em ter sua voz e espaço próprio nas comunidades e paróquias. Os jovens são incentivados também a ter participação mais ativa, através de eventos voltados especificamente para eles, suprindo a necessidade que a Igreja apresenta em procurar abrir mais espaço para o jovem, em atitudes e gestos concretos de acolhimento e valorização, principalmente aos jovens em situação de risco, mais carentes e mais necessitados dessa acolhida fraternal por parte da Igreja.
O DNJ é um evento do Setor Juventude que acontece em todo o país. Foi pensado como um dia em mutirão, planejado antecipadamente, com a divisão de tarefas bem definida e uma boa avaliação ao final. O período de existência do DNJ tem sido um tempo de discussões férteis entre os grupos de todo o Brasil, na intenção de promover o protagonismo juvenil, defender a vida da juventude, anunciar sinais de vida e denunciar sinais de morte. Todas estas preocupações partem de jovens cujo encontro com Jesus Cristo determinou suas vidas. Eles O têm como opção fundamental de vida e, por isso, O testemunham.
Como a espiritualidade é uma parte relevante e muitas vezes esquecida na vida dos jovens de hoje, eles são convidados a assumir um compromisso público com sua fé, reafirmando sua adesão à Igreja e sua preocupação com a Comunidade, inclusive convidando e incentivando outros jovens a participarem também. O DNJ no Brasil assim, além de ser uma festa dos jovens cristãos, reveste-se de um caráter missionário, pois está inserido no Mês das Missões.
Aqui em nossa Arquidiocese pudemos celebrar com alegria no domingo, dia 16 de outubro, o DNJ, exatamente uma semana antes do Dia Mundial das Missões. Uma vasta possibilidade de informações que pode deixar o jovem confuso. Nesse contexto, não só as escolas, mas a Igreja está envolvida na orientação dos nossos jovens para que possam persistir em seus sonhos com mais tranquilidade e paz, na busca da verdade, que é o Cristo Redentor.
O Papa Francisco, em Cracóvia, disse aos jovens: “queridos jovens, em Cristo encontra-se a plena realização dos vossos sonhos de bondade e felicidade. Só Ele pode satisfazer as vossas expectativas tantas vezes desiludidas por falsas promessas mundanas. Como disse São João Paulo II, ‘Ele é a beleza que tanto vos atrai; é Ele quem vos provoca com aquela sede de radicalidade que não vos deixa ceder a compromissos; é Ele quem vos impele a depor as máscaras que tornam a vida falsa; é Ele quem vos lê no coração as decisões mais verdadeiras que outros quereriam sufocar’. É Jesus quem suscita em vós o desejo de fazer da vossa vida algo grande”.
A nossa Arquidiocese sempre se empenhou em acolher os jovens e, assim, saber que seu papel é de suma importância para a Igreja. O tema que norteou esse ano, além das demais atividades do dia, foi “Juventude e a nossa casa comum”, que remete à Campanha da Fraternidade. Foi realizado na Casa de Formação São Francisco de Sales, no Riachuelo. Foi pregador do encontro o Dunga, da comunidade da Canção Nova. Eu celebrei às 16h a Santa Missa de encerramento.
Portanto, neste dia em que reunimos os jovens de nossa Arquidiocese, queremos louvar a Deus pelo seu dia e pelo seu papel desempenhado na Igreja de Cristo. Parabéns! Desejo que todos se realizem nos sonhos e na vontade de fazer parte das decisões do nosso país, mas voltados pela coerência e pela liberdade, nos parâmetros da Justiça e da paz seguindo e testemunhando Jesus Cristo, Nosso Senhor.