Papa no Quênia: voz contra a intolerância

“A alegria pela visita de Francisco é palpável, une todo o país, habitado por 44 milhões de pessoas pertencentes a 42 etnias”: palavras do Arcebispo de Nairóbi, Card. John Njue.

Em entrevista ao jornal vaticano L’Osservatore Romano, o Cardeal descreve as condições sociais do país:

“Milhões de quenianos ainda vivem na pobreza. As famílias se rompem sob a forte pressão do materialismo e da perda dos valores africanos. As políticas de divisão, a corrupção e as diferenças de etnia vividas de maneira negativa continuam a erodir a nossa sociedade”, descreve o Cardeal.

O Arcebispo de Nairóbi relata que a Igreja está na linha de frente ao indicar esses desafios e pedir ativamente ao Governo que os resolva.

“A visita de Francisco reforçará a nossa determinação em combater o terrorismo e em encorajar o espírito de tolerância religiosa e coesão em todo o mundo”, afirma o Cardeal Njue, que acrescenta: “A presença do Papa tornará as suas palavras concretas: ele vem para expressar a sua empatia a todos aqueles que perderam seus entes queridos por causa da intolerância política ou religiosa”.

Por isso, “a visita do Papa é um dom de Deus; Ele vem para reerguer a África na esperança e na fé, para encorajar e motivar o mundo porque nem tudo está perdido e para reforçar a nossa determinação em buscar fazer do Quênia a pérola da África. Karibu (bem-vindo) ao Quênia, Papa Francisco!”.

Fonte: Rádio Vaticano

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