Nova Zelândia: ataques contra duas mesquitas deixam mortos e feridos

Os dois ataques foram perpetrados por um único comando formado por quatro pessoas armadas com metralhadoras.

Cidade do Vaticano

Quarenta e nove pessoas morreram e 48 ficaram feridas, das quais 12 em estado grave, num ataque a tiros em duas mesquitas na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, nesta sexta-feira (15/03).

Os dois ataques foram perpetrados por um único comando formado por quatro pessoas armadas com metralhadoras. Quatro suspeitos foram presos.

Os atentados foram definidos pela primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Arden, como “o dia mais triste da história do país”.

Um atirador entrou na primeira mesquita de Al Noor onde havia 300 fiéis. Matou algumas pessoas e depois saiu para pegar mais munições em seu carro e continuou atirando contra os fiéis.

Depois, o ataque na segunda mesquita. O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, disse que um dos assassinos é um australiano de extrema direita.

A Polícia encontrou explosivos nos carros e pediu para não compartilhar o vídeo do ataque postado no Facebook. A empresa está trabalhando para remover as versões.

Um dos agressores gravou tudo e se definiu numa postagem como supremacista branco que decidiu atacar a Nova Zelândia para mostrar que também nas áreas mais remotas do mundo existem imigrações em massa.

Oração e solidariedade dos bispos católicos

Logo depois dos dois ataques, os bispos católicos da Nova Zelândia enviaram uma mensagem “aos queridos membros da comunidade muçulmana” neozelandesa de Christchurch, manifestando sua solidariedade diante dessa violência e assegurando suas orações.

“Estamos conscientes das boas relações que temos com os muçulmanos nessa terra e estamos abalados pelo fato que tenha acontecido num lugar e num momento de oração. Estamos profundamente tristes pelos mortos e feridos, e os nossos corações se voltam para eles, suas famílias e a comunidade em geral. Paz, Salaam.”

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