Corte nega apelação aos pais de Alfie Evans e desconectarão suporte vital

LONDRES, 08 Mar. 18 / 10:35 am (ACI).- A Corte de Apelação da Inglaterra negou o recurso apresentado pelos pais de Alfie Evans, depois que ambos apelaram a decisão da Corte Suprema que permite ao hospital desconectar o suporte vital do menino.

Em 6 de março, os três juízes da corte reafirmaram por unanimidade, a decisão da Corte Suprema, que em 20 de fevereiro argumentou que seria “cruel, injusto e desumano” permitir que o menino de 21 meses em “estado semi-vegetativo” continue vivendo com um respirador artificial no Alder Hey Children’s Hospital, em Liverpool (Reino Unido).

Lady Justice King, uma das juízas, disse na primeira audiência de apelação: “Para ser justos com os pais que estão esperando, deveria deixar claro desde o princípio, que o seu pedido foi rejeitado”.

King disse que uma ressonância magnética em novembro de 2017 mostrou que 70% da matéria no cérebro de Alfie havia sido destruída.

O desejo dos pais de Alfie, Thomas e Kate Evans, era continuar procurando por mais alguns meses uma cura para o seu filho.

A luta deles chamou a atenção e receberam apoio em todo o mundo, com dezenas de milhares de pessoas formando o “Exército de Alfie” nas redes sociais.

“Neste momento, Alfie não está pronto, e nós não estamos prontos para deixá-lo morrer”, disse à BBC Tom Evans, pai de Alfie.

Embora os médicos tenham descrito a condição da criança como intratável, seus pais estão pedindo a transferência do filho ao Hospital Pediátrico Bambino Gesu, em Roma, mais conhecido como Hospital do Papa, para o seu diagnóstico e possível tratamento.

“Eles estão lutando para ter mais alguns meses para continuar procurando opções. Esta é uma posição que milhões de pais em todo o mundo adotariam. Ele morrerá lutando, mas morrerá como um herói. Milhões de pessoas considerarão uma morte nobre e heroica”, disse recentemente o advogado da família.

Por sua arte, Tom Evans afirmou que “se Alfie morrer na viagem, morrerá como um herói. Morrerá como um soldado. Ele merece viver, merece ser levado a outro lugar e que possa ter qualquer opção. Eu sempre tenho esperança”.

 

Fonte: Acidigital

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