Comissão promove encontro com coordenadores regionais da Animação Bíblico-Catequética

Organizada pela Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) a reunião que começou na quinta-feira, 14, e segue até o dia 16, sábado, no Centro Cultural Missionário (CCM), em Brasília (DF), com os coordenadores regionais da Animação Bíblico-Catequética pretende avaliar as ações do último quadriênio (2015 a 2019) e ponderar ações da 4ª Semana Brasileira de Catequese, ocorrida em Itaici, São Paulo. Além dos coordenadores dos 18 regionais da CNBB, participam da iniciativa o assessor da Comissão, padre Antonio Marcos Depizzoli e os três bispos referenciais: dom Antonio Peruzzo, dom Carlos Verzeletti e dom Mário Antônio da Silva.

Padre Antonio Marcos Depizzoli, assessor da Camossão para a Animação Bíblico-Catequética

Padre Antonio Marcos, assessor da Comissão afirma que o momento foi proposto justamente com o objetivo de avaliar a caminhada do ano que antecedeu e também para já projetar os próximos passos. “Ao fazermos esse movimento, estamos cada vez mais tentando aprimorar o modo de resposta aos apelos das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e, portanto, no nosso caso nesse quadriênio, já na sequência do anterior, nós estamos nos dedicando profundamente à reflexão da Igreja como casa de iniciação à vida cristã, como lugar de animação bíblica da vida e da pastoral”, disse.

Depizzoli declarou que com a chegada do fim do quadriênio, a proposta do encontro é fazer um balanço de tudo aquilo que foi vivido nesse tempo, com destaque especial para a 4ª Semana Brasileira de Catequese, ocorrida em Itaici (SP). “As avaliações feitas lá serão lidas aqui hoje, a síntese delas, e ao fazer isso vamos tentar escolher algumas prioridades para tentar fazer com que a Semana continue repercutindo na vida da Igreja no Brasil”, disse.

Ainda segundo o padre, durante o encontro haverá destaque para o Documento 107 da CNBB, cujo título é “Iniciação à Vida Cristã: Itinerário para formar discípulos missionários”. “Esse com certeza está sendo um grande feito desse quadriênio”, apontou. Ele também falou sobre o momento de reflexão que os participantes terão sobre o Sínodo da Juventude e o Sínodo da Amazônia, além do Mês Missionário Extraordinário.

Participantes – Lucimara Trevisan, coordenadora da Animação Bíblico-Catequética do regional Leste 2 da CNBB aponta que o processo de avaliação realizado pelo grupo durante o encontro é uma oportunidade de se ter clareza sobre as reais necessidades e prioridades para a catequese nos regionais nos próximos anos.

Lucimara Trevisan, coordenadora da Animação Bíblico-Catequética do regional Leste 2 da CNBB

Sobre a realidade em seu regional, ela afirma que teve melhoras e mudanças. “Nos últimos anos houve um investimento enorme na formação de coordenadores de catequese das dioceses. Foram mais de 134 alunos que concluíram uma especialização em catequese”, disse. Mas Lucimara cita também os desafios. Para ela, a alta rotatividade dos catequistas e a precariedade na formação dos novos catequistas são ainda empecilhos. “A questão das distâncias dificulta a participação dos catequistas das regiões mais pobres do estado de Minas de participarem e isso é sempre uma coisa que nos inquieta e a gente move para buscar saídas”, argumentou.

Débora Pupo, coordenadora da Animação Bíblico-Catequética do regional Sul 2 da CNBB

A Débora Pupo, coordenadora da Animação Bíblico-Catequética do regional Sul 2 da CNBB disse que era a segunda vez que participava do encontro. “Eu considero importante esses momentos porque somos uma mesma igreja e também o bonito de ser ver é a particularidade de cada regional”, garante. Sua expectativa é rever a trajetória feita pelos outros regionais para a partir da realidade do seu conhecer e saber daquilo que precisa de mais incentivo ou que já esteja encaminhado. “Com relação ao meu regional, nós estamos passando por um momento de transição. Houve uma troca da coordenação no regional, eu iniciei em abril do ano passado, então agora é um processo de reestruturação e também para nós de avaliação”, expôs.

Sobre os desafios enfrentados em seu regional ela aponta a dimensão formativa. “Nossa preocupação é a de oferecer auxílio às dioceses para programas formativos com consistência”, afirma. Outra preocupação de acordo com ela é na questão da própria organização. “Algumas dioceses ainda estão com a equipe de coordenação não estruturada ou ainda não organizadas, elas precisam de um apoio para iniciarem um caminho mais dentro da perspectiva da iniciação”, afirmou.

Até o dia 16, sábado, os participantes farão ainda uma série de partilha e síntese de seus trabalhos.

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