Assessores apresentam implicações do Ano da Misericórdia nos trabalhos das Comissões

Reunião do Grupo de Assessores (GA) acontece hoje, em Brasília

Reunidos na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, os assessores da entidade abordaram nesta segunda-feira, 23, a as implicações da Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia nos trabalhos das Comissões da CNBB.

A partir do estudo da Bula, que tem o título Misericordiae Vultus, os assessores apresentaram uma reflexão e falaram sobre as atividades e propostas das Comissões para o ano de 2016 relacionadas ao Ano Santo da Misericórdia, que terá início no próximo dia 8 de dezembro e seguirá até 20 de novembro do ano que vem.

O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB (CMOVC/CNBB), padre Deusmar Jesus da Silva, disse que as atividades que serão realizadas partem da premissa de que a Bula “terá incidência total sobre todos os trabalhos”, uma vez que atua com os “ministros da Misericórdia”, que são os padres e bispos; com aqueles “que devem ser o rosto da Misericórdia da Igreja no meio do povo”, os diáconos permanentes; e com as “testemunhas da Misericórdia do Senhor”, as pessoas consagradas.

Padre Deusmar  lembrou que as atividades dos vários organismos da Comissão, que acontecem durante o Ano da Misericórdia, terão presente a temática, assim como a Reunião Ampliada da CMOVC, marcada para outubro do próximo ano, com o tema “Sobre o ano da Misericórdia”.

Para o Mês Vocacional, celebrado em agosto, o tema será “solidári@s.com#paixão – seguindo Jesus” e o lema “Misericordiosos como o Pai” (cf. Lc 6, 36).

A Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé realizará um seminário com especialistas para aprofundar alguns aspectos da Bula Misericordiae Vultus e pretende, ainda, preparar uma publicação.

No âmbito da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética, há um incentivo ao fortalecimento da espiritualidade dos catequistas. “Nossa espiritualidade será autenticamente bíblica, cristocêntrica, eclesial, mariana, litúrgica, encarnada na realidade na medida em que a misericórdia soar no nosso coração e ressoar a partir dele”, explica o assessor da Comissão, padre Antônio Marcos.

A partir do texto de Estudos nº 59 da CNBB “Formação de Catequistas”, são destacadas sete atitudes que auxiliam a percepção da íntima sintonia da espiritualidade catequética com a proposta do Ano da Misericórdia.

As atitudes, de acordo com padre Antonio Marcos Depizzoli, são “relacionamento pessoal e profundo com Deus-Pai; seguimento a Cristo nas atitudes e no interesse pelo Reino de Deus, fruto de uma adesão sincera; comunhão com a Igreja, comunidade que evangeliza, celebra e testemunha Jesus Cristo; vivência do mistério cristão e da missão catequizadora dentro do grupo de catequistas; atitudes de serviço para com todos; amor aos empobrecidos e vivência da pobreza evangélica; e a alegria de ser evangelizador”.

A reunião do GA antecede a última reunião do ano do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB, que começará amanhã, dia 24.

Fonte: CNBB

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