Padre Di Lascio
Uma gestante visitou o seu médico para pedir-lhe que fizesse o aborto de seu feto de três meses. Depois de ouvi-la, ele pensou por um bom tempo e disse-lhe: “Quantos filhos a senhora tem?” Ela respondeu: “Três, um com 4 anos e outro com 8 anos.” O médico então aconselhou-a a matar o de 8 anos. Ela ficou indignada, insultou o médico, chamando-o de assassino, e ameaçou denunciá-lo na polícia e no Conselho Regional de Medicina.
Depois de vomitar toda a sua raiva e decepção, a mulher perguntou ao médico qual a justificativa para tal conselho. Ele respondeu: “É simples. A senhora me procurou alegando que assumir mais uma criança seria arcar com mais despesas familiares e que, no momento presente, diante da situação financeira em que vive sua família e o país, a melhor saída seria: abortar o feto de três meses. Porém, a meu ver, se a questão é cortar gastos, matando-se o mais velho, que consome mais, as despesas seriam menores.”
Na calada da noite perante um país inteiro abalado com a tragédia da queda do avião que transportava um time de futebol, os jogadores do Chapecoense, diante de uma nação perplexa, em luto, os mercenários políticos e sanguinários, aproveitando-se desse momento de fragilidade emocional do povo brasileiro, e com vistas a defender seus interesses de ordem pessoal, buscando livrar-se das malhas da Justiça, sugeriram a três ministros do Supremo Tribunal Federal: Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Rosa Weber, para entrarem com um expediente para descriminalizar o aborto quando praticado até o terceiro mês de gestação.
A população está pasma diante de tal atrocidade, que se soma a tantas outras que estão assolando o Brasil. Estamos diante de uma legião de demônios, e dos mais perigosos e sanguinários. O que deveríamos aprovar, isto sim, através de uma moção popular, é a Lei do Aborto Político. Assim, tal como no episódio relatado acima, deveríamos eliminar os filhos mais velhos que, além de gastarem mais, são ladrões e perversos, roubaram e roubam o pão da boca dos irmãos menores. E agora, arrancando do ventre materno seus irmãozinhos de três meses, querem comê-los vivos, deixando as mamães mergulhadas num mar de culpas, marcadas com dolorosas sequelas físicas e emocionais para o resto e suas vidas.
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Pe. Luiz Roberto Teixeira Di Lascio
Pároco da Paroquia Nª. Srª. do Rosário de Pompeia
Arquidiocese de Campinas – SP
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Fone (19) -99704-7070