9 milhões de crianças são vendidas como escravas, denunciam

No mundo, 158 milhões de crianças trabalham, das quais mais de 9 milhões são escravas. Para dar-lhes uma oportunidade, Missões Salesianas lançou a campanha “Quebre suas correntes”, para dar “visibilidade a esses menores” e acabar com “a escravidão do século XXI”.

Missões Salesianas lançou a campanha “Quebre suas correntes” por ocasião do Dia Mundial contra a Escravidão Infantil comemorado no dia 16 de abril e que tem como objetivo “dar visibilidade a esses menores e pedir à comunidade internacional compromissos claros para acabar com a escravidão século XXI”.

Segundo denunciam, mais de 158 milhões de crianças trabalham em todo o mundo, das quais 9 milhões são escravas, cerca de um milhão trabalham em minas e pedreiras e cerca de 73 mil trabalham em empregos perigosos.

“Pobreza, fome, maus tratos, falta de oportunidades… São causas e, ao mesmo tempo, consequências da escravidão infantil. O lugar dos meninos e das meninas é na escola onde aprender, no playground onde brincar e na família para receber amor. Esse é o trabalho dos missionários salesianos em mais de 130 países para que as crianças e os jovens possam mudar seu futuro”, afirmaram em um comunicado das Missões Salesianas.

Por isso, recordam a história de Pyalo, uma menina de 7 anos que trabalha como empregada doméstica para uma família rica do Togo. “Pyalo foi vendida para uma mulher que prometeu cuidar dele e mandá-la para uma escola. A realidade é que a menina cuida de toda a família, faz a comida, vai ao mercado e, quando chega a noite, dorme no chão da cozinha. Se a patroa considera que as coisas não estão bem feitas, bate nela com uma vara e não pode sair de casa sem avisar”, contam.

Missões Salesianas também narram outros casos de crianças que trabalham em fábricas de tijolos no Paquistão, em campos de cacau na Costa do Marfim ou mendigando nas ruas de Dakar.

“Os missionários salesianos enfrentam esta dura realidade todos os dias e trabalham para que essas crianças e jovens tenham a oportunidade de serem educadas e formadas e possam transformar suas vidas”, afirmam.

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