Depressão – A Doença dos Tempos Modernos

     

    É considerada por muitos especialistas, como o mal do século XXI

    A depressão e considerada o “mal do século” pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a Organização Mundial de Saúde, até 2020, a depressão será a segunda causa de incapacitação, ficando apenas atrás das doenças cardíacas.

    Ela pode causar à pessoa afetada um grande sofrimento e disfunção no trabalho, na escola ou no meio familiar. Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio. Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano – sendo a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos (*).

    – De acordo com a OMS, estima-se que 350 milhões de pessoas, cerca de 5% da população mundial, sofram de depressão a cada ano (fonte: OMS, dados de 2012/2017).

    – No Brasil, mais de onze milhões de brasileiros têm depressão.  A doença representa quase um quarto dos atendimentos ambulatoriais e hospitalares em saúde mental no SUS. (Fonte: Ministério da Saúde, abril 2017).

    O “país do carnaval”, “do futebol” e “das novelas” é recordista em casos de depressão na América Latina.

    De acordo com a OMS, cerca de 5,8% da população brasileira sofrem de depressão – um total de 11,5 milhões de casos. O índice é o maior na América Latina e o segundo maior nas Américas, atrás apenas dos Estados Unidos, que registram 5,9% da população com o transtorno e um total de 17,4 milhões de casos (2). “O fardo da depressão e de outras condições envolvendo a saúde mental está em ascensão em todo o mundo”, concluiu a OMS.

    A depressão não promove apenas uma sensação de infelicidade crônica, mas incita alterações fisiológicas, como baixas no sistema imune e o aumento de processos inflamatórios.

    Depressão é uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite. A depressão leva a perda do sentido da vida! É uma doença multicausal e bastante complexa. Vários são os fatores que podem agravá-la a ponto de levar a pessoa ao suicídio.

    Fisiologicamente, a depressão é um desequilíbrio no cérebro. Mas, ao contrário de outras doenças, ela não pode ser curada apenas com medicamentos, já que ela é uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais. Ou seja, sua qualidade de vida, seus relacionamentos e sua maneira de enfrentar o mundo, podem ser os gatilhos para a depressão aparecer.

    Causas

    Existem fatores genéticos envolvidos nos casos de depressão, doença que pode ser provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro. Entretanto, nem todas as pessoas com predisposição genética reagem do mesmo modo diante de fatores que funcionam como gatilho para as crises: acontecimentos traumáticos na infância, estresse físico e psicológico, algumas doenças sistêmicas (ex: hipotireoidismo), consumo de drogas lícitas (ex: álcool) e ilícitas (ex: cocaína), certos tipos de medicamentos (ex: as anfetaminas) (1).

    “Antidepressivos tratam a dor depressão, mas não curam o sentimento de culpa e nem tratam a angústia da solidão”, diz Dr. Augusto Cury, médico psiquiatra e escritor brasileiro.

    “Somos uma sociedade de pessoas com notória infelicidade: solidão, ansiedade, depressão, destruição, dependência; pessoas que ficam felizes quando matam o tempo que foi tão difícil conquistar”, declara Dr. Erich Fromm foi um psicanalista alemão, filósofo e sociólogo.

    A Dra. Dorothy Rowe afirma: “A depressão é uma prisão em que você é tanto o prisioneiro como o carcereiro cruel”.

    Dra. Dorothy Rowe é uma célebre psicóloga e escritora australiana, cuja área de interesse é a depressão. Trabalhou na Universidade de Sheffield e era o chefe do Departamento de Psicologia Clínica de Lincolnshire.

    Seu trabalho nos liberta das mentiras que muitos profissionais de saúde mental, políticos, mídia e empresários contam para nos manter em seu controle de poder (2).

    Prevenção da depressão

    A melhor forma de prevenir a depressão é cuidando da mente e do corpo, com alimentação saudável e prática de atividades físicas regulares. Suprir a carência afetiva. Saber lidar com o estresse e compartilhar os problemas com familiares e buscar ajuda de um profissional em saúde mental. Também pode ser aliada à prática de alguma atividade integrativa e complementar, como yoga, meditação, preces, acupuntura e sadia espiritualidade.

    Ajudam a prevenir a depressão leitura, poesia, dançar, aprender coisas novas, como: aprender um idioma, um instrumento musical, cantar, ir ao teatro, cinema, exposição de arte, museus, praia, fazer piquenique, conhecer cidades históricas, ter hobbies, passear, jogos de cartas de baralhos, dominó, dama, xadrez, se divertir e amar a si mesmo e os outros. Essas práticas mantém a mente ativa e a ocupam com pensamentos novos e positivos.

    A terapia psicanalítica auxilia no tratamento da depressão de forma abissal, proporcionando qualidade de vida, ou seja, saúde física e emocional.

    Dr. Inácio José do Vale

    Psicanalista Clínico, PhD

    Professor e Conferencista

    Atende na Comunidade de Ação Pastoral – CAP

    Membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise Contemporânea/RJ. E da Ordem Nacional dos Psicanalistas/RJ.

    Fontes:

    (*)http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5321:depressao-e-tema-de-campanha-da-oms-para-o-dia-mundial-da-saude-de-2017&Itemid=839

    (1)https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/depressao/

    (2)https://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=https://www.dorothyrowe.com.au/&prev=search

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